Debruçando-se sobre o universo criado por Sébastien Mounier na série Ad Vitam (2018), dirigida por Thomas Cailley e Manuel Schapira, tem-se a oportunidade de debater sobre a perpetuidade da vida e as motivações subjetivas individuais à luz de referenciais socioantropológicos e comunicacionais contemporâneos. Ao considerar a vivência em ambiente distópico, seus desafios e insurgências para a sociedade e o coletivo, o presente artigo tem como objetivo analisar questões acerca dos efeitos da saúde, do tempo e da construção de projetos de vida a partir do enredamento narrativo da série.