Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (Oct 2021)

Utilização de diferentes adipômetros e a experiência dos avaliadores não implicam em erros de estimativas da composição corporal

  • Sérgio Greikson Costa,
  • Mario Antônio de Moura Simim,
  • Luis Fabiano Barbosa,
  • Leonardo Coelho Rabello de Lima,
  • Claudio de Oliveira Assumpção

Journal volume & issue
Vol. 14, no. 92
pp. 566 – 572

Abstract

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Com o avanço das pesquisas na área da avaliação fí­sica, em especial estudos envolvendo avaliação da composição corporal, nota-se o crescente debate sobre a precisão de avaliadores e de instrumentos para a mensuração da espessura de dobras cutâneas, fatores que impactam diretamente na estimativa da gordura corporal e consequentemente na conduta profissional, pois permite identificar a condição inicial do avaliado, bem como, as alterações decorrentes da intervenção. Assim, o objetivo do estudo foi comparar as medidas obtidas por três diferentes adipómetros cientí­ficos e dois avaliadores com diferentes ní­veis de experiência. Participaram do estudo 22 sujeitos do gênero masculino (20 ±1,1 anos), massa corporal (79 ±22,5 kg) e estatura (1,79 ±0,07 m). As espessuras de sete dobras cutâneas (tricipital, peitoral, subescapular, axilar média, supra ilí­aca, abdominal e coxa) foram mensuradas em triplicada usando compassos Harpenden® (inglês), Sanny® (brasileiro) e Cescorf® (brasileiro) com precisão de 0,1mm. Não foram encontradas diferenças significantes na comparação entre os compassos F(5,337)=0,378; p=0,875, bem como entre os avaliadores F(3,337)=0,376; p=0,748, nem considerando o efeito principal (dobrasxavaliadoresxcompassos) F (5,337) = 0,415; p=0,850. Concluí­mos que a utilização de diferentes adipômetros e a experiência dos avaliadores não implicam em erros de estimativas das dobras cutâneas

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