Revista de Geografia (Recife) (Jan 2018)

“PELAS FRESTAS E BECOS DO PATRIMÔNIO”: O LUGAR DO (IN) VISÍVEL NO CENTRO HISTÓRICO PROTEGIDO DO RECIFE

  • Priscila Batista Vasconcelos,
  • Caio Augusto Amorim Maciel,
  • Norma Lacerda

DOI
https://doi.org/10.51359/2238-6211.2018.234412
Journal volume & issue
Vol. 35, no. 1

Abstract

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O artigo tem por objetivo a reflexão sobre os becos como o lugar do (in) visível na dinâmica urbana de centros históricos protegidos. A questão que move a pesquisa se expressa da seguinte maneira: por que, apesar da importância na história e cultura do bairro de São José, as vielas não fazem parte da iconografia simbólica do Recife patrimonializado? Partimos da hipótese de que, no atual “regime escópico” que orienta as visualidades e as imagens icônicas do perímetro tombado do bairro de São José, os becos têm pouco ou nenhum lugar de realce, em função de uma herança pejorativa do olhar.