Arquivos Brasileiros de Cardiologia (Mar 2022)

Níveis de Interleucina-35 em Pacientes com Doença Arterial Coronariana Estável

  • Ersan Oflar,
  • Mustafa Hakan Sahin,
  • Bulent Demir,
  • Abdulcelil Sait Ertugrul,
  • Didem Melis Oztas,
  • Metin Onur Beyaz,
  • Murat Ugurlucan,
  • Fatma Nihan Turhan Caglar

DOI
https://doi.org/10.36660/abc.20200945
Journal volume & issue
Vol. 118, no. 2
pp. 400 – 408

Abstract

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Resumo Fundamento Foi demonstrado que as subunidades de interleucina-35 (IL-35) estão fortemente expressas nas placas ateroscleróticas em humanos. Assim, considera-se que elas têm um papel na aterosclerose. Objetivos Neste estudo, os níveis de IL-35 foram comparados com o grupo controle em pacientes com doença arterial coronariana (DAC) estável, e a associação entre os níveis de IL-35 e o tipo, gravidade e extensão da lesão foram investigadas com o escore Gensini (GS) e o escore Syntax (SS) no grupo de pacientes Métodos Sessenta pacientes (18 mulheres e 42 homens) com DAC, diagnosticados por meio da angiografia coronária, que apresentaram dor no peito típica e teste de esforço não invasivo positivo, e 46 pacientes (18 mulheres e 28 homens) com luminograma normal, foram incluídos no estudo. Tanto o GS quanto o SS foram calculados para o grupo de pacientes, e esses valores foram comparados com os níveis de IL-35. Variáveis com distribuição não normal foram avaliadas com o teste U de Mann-Whitney, enquanto os parâmetros com distribuição normal foram analisados com o teste t de Student. A diferença entre as variáveis categóricas foi avaliada pelo teste de qui-quadrado ou de Fisher. Os valores de p<0,05 foram considerados como estatisticamente sinificativos. Resultados Não foram observadas diferenças significativas entre pacientes e o grupo controle em termos de características demográficas e achados laboratoriais. Em comparação ao grupo controle, os níveis de IL-35 no grupo com DAC foram consideravalmente menores (36,9±63,9 ng/ml vs. 33,2±13,2 ng/ml, p<0,008). Embora não tenha sido estatisticamente significativo, os níveis de IL-35 foram maiores em pacientes com SS mais baixo do que nos com SS mais alto (33,2±13,7 vs. 31,8±8,9, p=0,51). Os valores de IL-35 em pacientes com GS alto foram significativamente mais baixos do que em pacientes com GS baixo (35±17,4 vs. 30,7±8,6, p=0,043). Conclusão Demonstrou-se que os níveis de IL-35 podem ser um novo biomarcador para a DAC estável, e que a IL-35 está associada à extensão da DAC.

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