Revista Brasileira de Educação Médica (Feb 2021)

A INFORMAÇÃO RETIDA PELO PACIENTE: ESTUDO EM UM HOSPITAL ESCOLA

  • Alfredo Cataldo Neto,
  • Patrícia Fuhro Vilas Bôas,
  • Fernando Paula Martins,
  • Luciana de Oliveira Bridi,
  • Maurício Möller Martinho,
  • Paula Carolina Veiga Do Amaral,
  • Rita de Cássia Alam Machado

DOI
https://doi.org/10.1590/1981-5271v20.2-3-004
Journal volume & issue
Vol. 20, no. 2-3
pp. 19 – 26

Abstract

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Resumo: O estudo avalia a informação retida pelo paciente no Hospital São Lucas/PUC RS - Porto Alegre. Dos entrevistados, 80,80% sabem qual parte do corpo é afetada; 66,90%, o nome da doença; 48,70%, o nome do médico; 45,20%, afina/idade dos medicamentos; 34,70%, o nome desses; e 20,80%, a causa da doença. Quanto ao atendimento, os pacientes classificaram-no como ótimo (50,4%), bom (43,5%), razoável (4,3%) e ruim (17%). A única variável sócio- demográfica a influenciar o nível de informação/e o grau de instrução atribuída a uma melhor compreensão, a uma melhor informação aos pacientes de nível cultural mais elevado ou a ambas. A diferença entre grau de satisfação, alto e porcentual de informação retida baixo é discutida pelos autores. Citam-se os aspectos médico-legais da informação e são feitas recomendações na tentativa de aumentar a retenção da informação prestada, melhorando com isso a qualidade da relação médico-paciente.

Keywords