Cadernos de Saúde Pública ()

Utilização dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) na cidade de Santos, São Paulo, Brasil

  • Sérgio Baxter Andreoli,
  • Simone de Souza B. Ronchetti,
  • Ana Lúcia Pimenta de Miranda,
  • Claudia Rodrigues Monteiro Bezerra,
  • Catulo César Pestana de Barros Magalhães,
  • Denise Martin,
  • Rosa Maria Ferreiro Pinto

Journal volume & issue
Vol. 20, no. 3
pp. 836 – 844

Abstract

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A fim de descrever a clientela atendida nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) da Cidade de Santos foi realizado um censo de pacientes atendidos nos CAPS no período 1º de junho de 2001 a 30 de junho de 2001. O primeiro contato do paciente com o serviço foi registrado e seus dados foram preenchidos em ficha padronizada utilizando o prontuário médico como fonte de informação. Foram atendidos 1.673 usuários, com idade média de 46 anos, mulheres (59,0%), morando com a família (78,0%) e tempo médio de três anos em tratamento no serviço. Atenderam 38,0% de esquizofrênicos, esquizotípicos e delirantes, 31,0% com transtorno de humor e 17,0% de neuróticos, nas modalidades de ambulatório médico-psiquiátrico (81,0%), individual (23,0%), grupal (13,0%) e reabilitação psicossocial (4,3%). Os CAPS de Santos atendem todas as categorias de transtornos mentais, sendo os mais freqüentes aqueles considerados mais graves, o que é esperado para este tipo de serviço. O modelo de tratamento oferecido tem características ambulatorial e médico-psiquiátrica.

Keywords