Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento (Oct 2020)

Perfil antropométrico, dislipidemia e consumo alimentar de mulheres praticantes de treinamento resistido de força

  • Ianne Fernandes da Silva,
  • Nathasha Maria Vieira Pessoa Saldanha,
  • Marcos Antônio da Motta Araújo,
  • Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo

Journal volume & issue
Vol. 14, no. 86
pp. 422 – 435

Abstract

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Fatores genéticos, ambientais, alimentação inadequada, diminuição do exercício físico e mudança no estilo de vida são fatores de risco para Dislipidemias. O objetivo do estudo foi avaliar o perfil antropométrico, dislipidemia e consumo alimentar de mulheres praticantes de treinamento de força. Estudo transversal com mulheres saudáveis, entre 18 a 45 anos, praticantes de treinamento de força em Teresina-PI. Questionário validado para coleta de dados pessoais, antropométricos e perfil lipídico. O consumo alimentar foi avaliado por um Questionário de Frequência Alimentar. Os dados foram analisados por meio da média e moda. A comparação dos grupos ocorreu pelo teste de Kruskal-Wallis. Para análise das variáveis do consumo alimentar utilizou-se o coeficiente de Pearson (p<0,05) e intervalo de confiança (95%). Analisou-se 141 mulheres, com valores médios de idade (29,4), peso (61,8Kg), altura (1,59m), IMC (24,3kg/m2), tempo e frequência de exercício físico (2 anos e 10h semanais). Realizou-se 111 exames bioquímicos Nos quais, 90,1% dislipidemicas, sendo 91,9% HLD-c baixo e 5,4% hipertrigliceridemia. Assim, o perfil antropométrico e lipídico adequado sofreu influência da regularidade do treinamento de força. Alimentos fontes de gorduras trans, saturadas, carboidratos simples tiveram maior influencia sobre o CT, LDL-c, TG e VLDL-c, justicando a dislipidemia. A cebola e nozes tiveram maior influencia sobre o HDL-c e, portanto recomenda-se a ingestão. Concluiu-se que o consumo alimentar saudável associado a exercício físico regular promoveu benefícios no perfil lipídico.

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