Revista Criação & Crítica (Nov 2016)
L'Amant de la Chine du Nord: livro, filme, noite
Abstract
Na trajetória artística de Marguerite Duras, a relação entre cinema e literatura não se limita à passagem do texto à tela, mas compreende também o caminho inverso, da tela ao texto. Mais do que transformar filmes em livros, Duras fez literatura em diálogo com o cinema. No presente artigo, temos por objetivo analisar a maneira pela qual a linguagem cinematográfica perpassa a linguagem literária e vice-versa em L’Amant de la Chine du Nord (1991), texto que, embora chamado de romance por sua própria autora, organiza-se a partir de elementos próprios a um paratexto fílmico.