Revista Brasileira de Enfermagem (Feb 2015)

Funcionalidade familiar em longevos residentes em domicílio

  • Ivania Vera,
  • Roselma Lucchese,
  • Adélia Yaeko Kyosen Nakatani,
  • Valeria Pagotto,
  • Selma Rodrigues Alves Montefusco,
  • Geraldo Sadoyama

DOI
https://doi.org/10.1590/0034-7167.2015680110p
Journal volume & issue
Vol. 68, no. 1
pp. 68 – 75

Abstract

Read online

Objetivo: identificar os fatores associados à funcionalidade familiar de longevos não institucionalizados residentes em Goiânia (GO), Brasil. Método: tratou-se de um estudo epidemiológico, de base populacional, com delineamento transversal. Foram aplicadas escalas de avaliação da capacidade funcional e cognitiva. A dinâmica familiar foi mensurada utilizando o Adaptation, Partnership, Growth, Affection and Resolve (APGAR) por meio de entrevista domiciliar com 131 longevos. Resultados: houve prevalência do sexo feminino, média de idade de 83,87 anos, condição de viuvez, residindo em família extensa, escolaridade primária e autopercepção de saúde regular. Grande parcela despontou independência para autocuidado e dependência parcial para Atividades Instrumentais de Vida Diária. A funcionalidade familiar prevaleceu com média do escore de 9,06 pontos. Conclusão: concluiu-se que a funcionalidade familiar nos longevos está associada à autopercepção de saúde ruim/péssima, osteoporose e queda. Os resultados permitiram caracterizar a funcionalidade familiar de longevos, com vistas à valorização e à priorização da família como cuidadora.

Keywords