Clinical and Biomedical Research (Jul 2017)

Pseudocisto esplênico não parasítico: um relato de caso

  • Alice de Moraes Baier,
  • Paola de Oliveira Abreu,
  • Mônica Ribeiro de Campos,
  • Julia Casani,
  • Luiz Fernando Maculan Ferreira,
  • Claus Dieter Dummer

Journal volume & issue
Vol. 37, no. 2

Abstract

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Os cistos esplênicos são raros, podem ser congênitos ou adquiridos e são encontrados, muitas vezes, em exames incidentais. Aparecem como tumorações na topografia do hipocôndrio esquerdo, associados a sintomas obstrutivos e dor abdominal. Os pseudocistos são formados por uma camada de tecido fibroso, sem revestimento epitelial, e têm como fator etiológico mais provável o trauma esplênico prévio. Atualmente, o ultrassom abdominal é o método mais importante para o diagnóstico de cisto esplênico, pois evita a realização de exames mais agressivos. Para o tratamento de cisto esplênico sintomático de grande tamanho, não parasítico, com risco aumentado de ruptura e etiologia desconhecida, a indicação de escolha é a esplenectomia. Este relato objetiva apresentar essa doença incomum, ressaltando seu quadro clínico, métodos diagnósticos e tratamento. Palavras-chave: Pseudocisto; baço; esplenectomia

Keywords