Revista Alembra (Jun 2021)

ARTHUR SCHOPENHAUER E A EXALTAÇÃO FILOSÓFICA DA MORAL CRISTÃ EM PARA ALÉM DE BEM E MAL DE FRIEDRICH NIETZSCHE

  • Josadaque Martins Silva,
  • Cristiane da Silva Ferreira,
  • Juliano Batista dos Santos

DOI
https://doi.org/10.47270/RA.2596-2671.2021.v3.n6.id1135
Journal volume & issue
Vol. 3, no. 6
pp. 79 – 87

Abstract

Read online

Este artigo tem por objetivo mostrar que no quinto capítulo, § 186, de Para além de bem e mal, Nietzsche critica a pretensão clássica dos filósofos de fundamentar a moral e de formular uma ciência da moral, porém sem jamais indagar-se sobre o sentido da própria moral e sua problemática. E mais, expor que tal crítica nietzscheana atinge Arthur Schopenhauer, cuja fundamentação da moral estaria implícita na seguinte asseveração: “neminen laede, imo omines, quantum potes, iuva! – não faças mal a ninguém, mas antes ajuda a todos que puderes!”. Portanto, a partir de uma leitura lógica e estrutural do Para além de bem e mal, § 186, investigaremos no que redundou esta tarefa schopenhaueriana de fundamentar a moral.

Keywords