Scientia Agricola (Dec 2002)
Use of AFLPS to distinguish landraces of pejibaye (Bactris gasipaes) in brazilian Amazonia Uso de AFLPS para discriminar raças primitivas de pupunha (Bactris gasipaes) na Amazônia brasileira
Abstract
Although the first inhabitants of western Amazonia domesticated pejibaye (Bactris gasipaes Kunth, Palmae) or peach palm for its fruits, today it is widely planted for its heart-of-palm. Like other domesticates, pejibaye presents a complex hierarchy of landraces developed before the conquest of the Americas. The existence of three landraces (Pará, Solimões, Putumayo) was proposed along the Amazonas and Solimões Rivers, Brazil, based on morphological characteristics. There are some questions remaining about the intermediate landrace being an artifact of the morphometric analysis. AFLPs were used to evaluate the relationships among samples of these putative landraces. DNA was extracted from 99 plants representing 13 populations maintained in the Pejibaye Germplasm Bank, Manaus, AM; six primer combinations generated 245 markers via PCR, which were scored in an ABI Prism 310 sequencer and analyzed with GeneScan Software; Jaccard similarities were estimated and a dendrogram was generated with UPGMA. Two groups of plants were observed in the dendrogram instead of three, and were similar at 0.795. Each group contained two subgroups, similar at 0.815. One group (n=41) contained 73% Pará landrace plants, with one subgroup (n=22) containing 91% Pará, and the other (n=19) containing 53% Pará. The other group (n=58) contained 53% Solimões and 40% Putumayo landrace plants, with one subgroup (n=21) containing 52% Solimões and 43% Putumayo, and the other (n=35) containing 57% Solimões and 37% Putumayo. The first group confirmed the Pará landrace. The second group suggested that the Solimões landrace does not exist, but that the Putumayo landrace extends along the Solimões River to Central Amazonia.Os primeiros povos da Amazônia ocidental domesticaram a pupunha (Bactris gasipaes Kunth, Palmae) por seu fruto, embora hoje seja muito plantada por seu palmito. Como outros cultivos domesticados, a pupunha apresenta uma hierarquia complexa de raças primitivas criadas antes da conquista das Américas. A existência de três raças (Pará, Solimões, Putumayo) foi proposta ao longo dos rios Amazonas e Solimões, Brasil, com base em características morfológicas. Algumas dúvidas existem sobre a raça intermediária, pois podia ser um artefato da análise morfométrica. AFLPs foram usados para avaliar as relações entre amostras destas raças hipotéticas. DNA foi extraido de 99 plantas representando 13 populações mantidas no Banco de Germoplasma de Pupunha, Manaus, AM; seis combinações de 'primers' geraram 245 marcadores via PCR, que foram codificados num sequenciador ABI Prism 310 e analisados com o programa GeneScan; similaridades de Jaccard foram estimadas e um dendrograma foi criado com UPGMA. Dois grupos de plantas foram observados no dendrograma, em lugar de três, com similaridade de 0,795. Cada grupo continha dois subgrupos, similares a 0,815. Um grupo (n=41) continha 73% de plantas da raça Pará, com um subgrupo (n=22) contendo 91% Pará e o outro (n=19) contendo 53% Pará. O outro grupo (n=58) continha 53% de plantas da raça Solimões e 40% da Putumayo, com um subgrupo (n=21) contendo 52% Solimões e 43% Putumayo, e o outro (n=35) contendo 57% Solimões e 37% Putumayo. O primeiro grupo confirmou a raça Pará, mas o segundo grupo sugeriu que a raça Solimões não existe; em lugar desta raça, a raça Putumayo se extende ao longo do rio Solimões até a Amazônia Central.
Keywords