OuvirOUver (Nov 2018)
Frank Popper, Roy Ascott e Jeffrey Shaw: visões de um futuro tecnológico e participante nas décadas de 1960 e 1970
Abstract
O artigo trata um viés tecnológico e participativo desenvolvido nas décadas de 1960 e 1970 e que ainda não se encontra devidamente explorado pela História da Arte na contemporaneidade. Tal vertente, derivada das tendências de arte op e arte cinética, encontra seu desdobramento em uma abordagem na qual a pesquisa tecnológica e de novos materiais alia-se a um processo de obra aberta, como descrito por Umberto Eco, que se dirige a uma efetiva participação do espectador. Embora a arte comportamental tenha encontrado interesse dos investigadores, o mesmo não se aplica a uma parcela de teóricos e artistas, talvez devido a seu vínculo com a ainda desprezada e subvalorizada arte op, considerada fria e mecânica. É, pois, objetivo desse artigo contribuir para o resgate de tal produção teórica e artística, tomando como base a teoria elaborada por Frank Popper, especialmente em Art – action and participation, de 1975, e como estudo de caso os textos e proposições do artista britânico Roy Ascott e do australiano Jeffrey Shaw.
Keywords