Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil (Jun 2015)

Frequência e características maternas e do recém nascido associadas à internação de neonatos em UTI no município de Joinville, Santa Catarina - 2012

  • Fátima Mucha,
  • Selma Cristina Franco,
  • Guilherme Alberto Germano Silva

DOI
https://doi.org/10.1590/S1519-38292015000200006
Journal volume & issue
Vol. 15, no. 2
pp. 201 – 208

Abstract

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Resumo Objetivos: determinar a frequência e os fatores associados à internação de recém-nascidos em UTI neonatal no município de Joinville, Santa Catarina. Métodos: estudo transversal com base nos registros de nascidos vivos (DNV) e de internações em Unidades de Terapia Intensivas (UTI) neonatais em 2012. Para avaliar associações entre variáveis explicativas e desfecho foram estimados odds ratios (OR) brutos e ajustados e respectivos intervalos de confiança de 95% com a técnica de regressão logística. Resultados: a frequência de internação em UTI neonatal foi de 11,7% (9,69-13,7). Baixo peso ao nascer (ORaj = 8,1 [6,3 - 10,3]), malformação congênita (ORaj = 6,0 [3,2 – 11,2]), Apgar de 5º minuto < 7 (ORaj = 5,7 [2,6 - 12,3]), prematuridade (ORaj = 3,4 [(2,7 – 4,1]), sexo masculino (ORaj = 1,5 [1,2 - 1,8]), hospital público (ORaj = 2,0 [1,6 - 2,4]), mãe sem companheiro (ORaj = 1,4 [1,2 - 1,7]), baixa escolaridade materna (ORaj = 1,4 [1,2 - 1,7]) e < 7 consultas no pré natal (ORaj = 1,3[1,1 - 1,6]) constituíram fatores de risco para internação. Conclusões: as características biológicas dos recém-nascidos associadas à internação em UTI neonatal são passíveis de prevenção, evidenciando a importância da qualificação da assistência à gestante e recém-nascido.

Keywords