Acta Limnologica Brasiliensia (Sep 2012)

Microalgae community of the Huaytire wetland, an Andean high-altitude wetland in Peru Comunidade de microalgas do wetland Huaytire, uma área alagada de alta altitude nos Andes peruanos

  • Gian Salazar-Torres,
  • Vera Lúcia de Moraes Huszar

Journal volume & issue
Vol. 24, no. 3
pp. 285 – 292

Abstract

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AIM: The diversity and distribution of microalgae communities in a high-altitude (3,000 to 4,500 m a.s.l) Andean wetland, regionally known as bofedal, were examined to assess seasonal and spatial patterns. METHODS: Samples were taken monthly from June to December, 2008 at 13 stations in the Huaytire wetland (16° 54’ S and 70° 20’ W), covering three areas (impacted by urban land use, impacted by camelid pasture, and non-impacted) and three climatologically induced periods (ice-covered, ice-melt and ice-free). RESULTS: A total of 52 genera of algae were recorded. Diatoms were the predominant group in abundance and richness. We found a significantly higher abundance during the ice-melting period, when light exposure and runoff were intermediate, in comparison to the ice-covered (low light and flushing) and ice-free (high light and low runoff) periods. Microalgae abundance was significantly lower in the non-impacted area compared to the sites close to the urban area and to the camelid pastures. Alpha diversity ranged from 8 to 29 genera per sample. High genera exchange was observed throughout the wetland, showing a similar floristic composition (beta diversity = 4%). CONCLUSIONS: We found that diatoms were dominant and adapted to the extreme conditions of the Andean wetland, showing higher abundance during the ice-melt period and in the livestock area. Also, taxa richness was higher in the ice-melt period and in the most-impacted areas.OBJETIVO: A diversidade e distribuição da comunidade de microalgas em uma área alagada nos Andes (3.000 a 4.500 m de altitude), regionalmente conhecido como bofedal, foram examinadas para avaliar seus padrões sazonais e espaciais. MÉTODOS: As amostras foram coletadas, mensalmente, de junho a dezembro de 2008, em 13 estações no bofedal Huaytire (16° 54’ S e 70° 20’ W), abrangendo três áreas (impactada por ação urbana, impactada por pastagem de gado camelídeo e área não impactada) e três períodos climatológicos (com cobertura de gelo, em processo de degelo e livre de gelo. RESULTADOS: Um total de 52 gêneros de algas foi registrado. Diatomáceas foi o grupo predominante em abundância e riqueza. Abundância significativamente maior ocorreu durante o período de degelo, quando a exposição à luz e o escoamento foram de intensidades intermediárias, em comparação com o período de cobertura com gelo (pouca exposição à luz e escasso escoamento) e com o período livre de gelo (alta exposição à luz alta e escasso escoamento). A abundância de microalgas foi significativamente menor na área não impactada, em comparação com as áreas, impactada por ação urbana e por pastagem de gado camelídeo. A alfa diversidade oscilou entre 8-29 gêneros por amostra. O intercâmbio de gêneros foi elevado em toda a área alagada, mostrando uma composição florística semelhante (beta diversidade = 4%). CONCLUSÃO: Diatomáceas foi o grupo dominante e adaptado às condições extremas nessa área alagada andina, mostrando maior abundância durante o período de degelo e na área de pastagens de gado camelídeo. Além disso, a riqueza de táxons foi maior no período de degelo e, ao contrário do esperado, nas áreas mais impactadas.

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