Cadernos de História da Educação (Aug 2022)

Os diagramas do poder e a invenção de uma nação: a educação à margem e em meio do processo de independência

  • Bruno Gonçalves Borges

DOI
https://doi.org/10.14393/che-v21-2022-142
Journal volume & issue
Vol. 21
pp. e142 – e142

Abstract

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Nos dias de hoje, escrever uma resenha superou o objetivo de sumariar uma obra, de modo a favorecer ao público um panorama do texto antes que este pudesse ser lido por inteiro ou mesmo em parte. Não faz tanto tempo, os livros eram, na maioria das vezes, encontrados nas bibliotecas ou comprados em livrarias. A circulação e disponibilização em suporte digital propiciou um fenômeno desejado desde sempre, o acesso universal a um texto, o que se tornou possível graças aos mecanismos de busca e indexação digitais que repercutiram, diretamente, não apenas no consumo de obras, mas também na prática da pesquisa acadêmica. Obviamente, a introdução que fazemos aqui não tem o interesse em promover o debate em torno dos prós e contras aos textos impressos ou digitais ou mesmo do papel das resenhas nos periódicos contemporâneos, mas de simplesmente justificar nosso ponto de partida diante da tarefa de resenhar a coletânea Independência e Instrução no Brasil. História, memória e formação (1822-1972) que, diante do exposto, pode ser entendido como um ponto de partida descompromissado, experimental. Ler um texto é capturar suas linhas de força e ao mesmo tempo ser atravessado por elas, de modo que pode haver uma sinergia (ou não) no encontro produzido entre o corpo leitor e o corpo lido do texto. A obra a que dedicamos esta resenha, sem dúvida, está entre aquelas que provocaram um bom encontro, para usar o termo spinozista , pois aumentou nossa potência e provocou a necessidade entre outras coisas, de propor uma forma de expressão sobre ela, que se materializa nas linhas desta resenha.

Keywords