Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, Portugal
Bruno Magalhães
Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Centro de Investigação do IPO Porto, CI-IPOP, Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UTAD
Vítor Rodrigues
Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano, CIDESD, Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UTAD
Isabel Barroso
Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UTAD
Marta Paulo
Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, CHTMAD
Diana Carvalho
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, CHTMAD
Maria Elena Marques
Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, CHTMAD
Patrícia Pires
Centro Académico e Clínico de Trás-os-Montes e Alto Douro, CACTMAD, Escola Superior de Saúde, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, UTAD
O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia de um programa de reabilitação dos Músculos do Pavimento Pélvico (MPP) para superar a Incontinência Fecal (IF). Metodologia: estudo de caso com uma participante de 64 anos, professora, autónoma, com diagnóstico de IF devido a sequela de cirurgia a prolapso retal. Realizou-se um programa de Treino dos Músculos do Pavimento Pélvico (TMPP), de uma sessão/semana, durante 16 semanas, supervisionado por Biofeedback anorretal. Cada sessão demorou 45 minutos, dos quais 20 minutos para TMPP e o restante para o exame físico, terapia manual, massagem e ensinos/registos da doente: diário de sintomas, supervisão da gestão da alimentação, treino intestinal, técnicas/posturas de defecação e suporte emocional. Na primeira sessão (T0) e na última (T1), foi ainda efetuado a anamnese, Índice de Wexner, Bristol Stool Form Scale (BSFS) e Fecal Incontinence Quality of Life (FIQL). Os resultados evidenciaram ganhos na força dos MPP, que evoluíram de grau 2 para 4 na escala de Oxford modificada; na qualidade de vida (QdV), ausência de perdas fecais, as fezes passaram de consistência tipo 2 para 4 na BSFS. Conclusão: o programa de reabilitação uropélvica, mostrou-se eficaz na reeducação dos MPP e melhorou significativamente a QdV da participante.