Ruptura de ducto torácico idiopático em um gato: Relato de caso
Breno Curty Barbosa,
Fernanda dos Santos Alves,
Nathália das Graças Dorneles Coelho,
Marco Túlio Gomes Campos,
Suzane Lilian Beier,
Paulo Ricardo de Oliveira Paes,
Patrícia Maria Coletto Freitas
Affiliations
Breno Curty Barbosa
Médico Veterinário doutorando em Ciência Animal da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias. Belo Horizonte – MG, Brasil
Fernanda dos Santos Alves
Médico Veterinário doutorando em Ciência Animal da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias. Belo Horizonte – MG, Brasil
Nathália das Graças Dorneles Coelho
Médico Veterinário mestrando em Ciência Animal da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias. Belo Horizonte – MG, Brasil
Marco Túlio Gomes Campos
Médico Veterinário mestrando em Ciência Animal da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias. Belo Horizonte – MG, Brasil
Suzane Lilian Beier
Médico Veterinário docente da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias. Belo Horizonte – MG, Brasil
Paulo Ricardo de Oliveira Paes
Médico Veterinário docente da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias. Belo Horizonte – MG, Brasil
Patrícia Maria Coletto Freitas
Médico Veterinário docente da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinárias. Belo Horizonte – MG, Brasil
A ruptura do ducto torácico idiopático é de ocorrência rara em medicina veterinária. Sua fisiopatologia apresenta-se de forma obscura. O presente relato descreve a admissão de felino fêmea, 5 anos de idade, no setor de emergência e terapia intensiva do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais cursando com dispneia, sons torácicos abafados, e grande volume de líquido de aspecto quiloso após punção torácica. Pela rápida coleção de fluido pleural após punção, juntamente com o aspecto laboratorial da efusão, suspeitou-se de ruptura do ducto torácico idiopático, haja vista que o paciente não havia histórico de trauma, nem acesso a rua. Após toracotomia, verificou-se a ruptura total do ducto torácico, na altura da 9o vértebra torácica, no qual realizou-se uma ligadura. O paciente evoluiu de forma satisfatória, recebendo alta dez dias após o procedimento cirúrgico. Conclui-se que a ruptura do ducto torácico acarreta importante alteração na fisiologia do paciente, exigindo preparo do médico veterinário por se tratar de situação de emergência pelas grandes alterações sistêmicas que causa.