Pubvet (Oct 2017)

Pastagens degradadas e técnicas de recuperação: Revisão

  • Wellyngton Tadeu Vilela Carvalho,
  • Duarte Carvalho Minighin,
  • Lúcio Carlos Gonçalves,
  • Daiana Francisca Quirino Villanova,
  • Rogério Martins Mauricio,
  • Renata Vitarele Gimenes Pereira

DOI
https://doi.org/10.22256/PUBVET.V11N10.1036-1045
Journal volume & issue
Vol. 11, no. 10
pp. 1036 – 1045

Abstract

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A degradação das pastagens tem sido um grande problema para a pecuária brasileira, em que o uso das mesmas na produção de ruminantes é a forma mais econômica de alimentação. Essas, quando bem manejadas e utilizadas respeitando-se suas características fisiológicas e exigências climáticas e de fertilidade do solo, mantêm-se produtivas por muito tempo. No entanto, estima-se que 80% dos 50 a 60 milhões de hectares de pastagens cultivadas no Brasil Central encontram-se em algum estado de degradação, ou seja, são incapazes de sustentar os níveis de produção e qualidade exigida pelos animais. Essa degradação é decorrente de vários fatores que atuam isoladamente ou em conjunto, desde a espécie forrageira, sua implantação e o manejo. Assim, faz-se necessário a utilização de técnicas para a recuperação de pastagens, de forma a otimizar o aproveitamento da área, recuperar as propriedades químicas, físicas e biológicas do solo e viabilizar a produção de proteína animal, devido ao aumento da capacidade de suporte da pastagem. A presente revisão tem como objetivo apresentar alguns aspectos ligados à degradação das pastagens e as principais técnicas utilizadas para a recuperação dessas.

Keywords