Ciência Agrícola (Feb 2016)

Reprodução de Meloidogyne incognita e caracterização fenológica de acessos de Figueira

  • Ester Alice Ferreira,
  • Sonia Maria de Lima Salgado,
  • Guilherme Augusto Teixeira Tassone,
  • Elisangela Aparecida Silva,
  • Ana Isablea Sales Bueno

DOI
https://doi.org/10.28998/rca.v13i1.1793
Journal volume & issue
Vol. 13, no. 1
pp. 41 – 46

Abstract

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A cultivar ‘Roxo de Valinhos’, embora altamente suscetível ao nematoide de galhas, um dos principais problemas fitossanitários da cultura, é predominante nos plantios de figueira no Brasil. Diante da necessidade de diversificação do material genético de figueira e integrando ao processo de avaliação do Banco de Germoplasma de Figueira do Núcleo de Produção de Mudas da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), este trabalho teve como objetivo avaliar o ciclo vegetativo de onze acessos de figueira e avaliar a reprodução de Meloidogyne incognita nesses acessos. Para avaliação do ciclo vegetativo foram considerados o início das seguintes fases fenológicas da planta: pontas verdes; elongamento dos ramos; desenvolvimento e maturação do fruto. Na avaliação da hospedabilidade ao nematoide, mudas dos onze acessos de figueira foram inoculadas com 5.700 ovos de M. incognita em sacos de polietileno em casa de vegetação e após seis meses foram avaliados o número de ovos, de juvenis no segundo estádio, número de galhas, população total (ovos + Juvenis do segundo estádio) por grama de raízes; fator de reprodução e massa fresca de raiz. A duração média do ciclo fenológico dos acessos foi de 226 dias e em todos os acessos ocorreu alta reprodução do M. incógnita podendo ser classificados com suscetibilidade alta e estatisticamente igual à cv. Roxo de Valinhos, padrão de suscetibilidade.