Educação em Foco (Apr 2019)

AS IMPLICAÇÕES DE UM AMBIENTE SUPERCOMPLEXO NA GESTÃO UNIVERSITÁRIA E NO DESENVOLVIMENTO DO EGRESSO

  • Larissa Medianeira Bolzan

DOI
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2019.v23.26034
Journal volume & issue
Vol. 23, no. 1

Abstract

Read online

Nesta reflexão é discutida a gestão do ensino superior brasileiro (ou gestão universitária) e a implicação desta sobre o desenvolvimento do egresso, no ambiente supercomplexo em que coexistem. O fio condutor deste ensaio é a obra de Guerreiro Ramos (1984), mais especificamente a propositura dos modelos de homem e a categoria de homem parentético. A principal característica do comportamento parentético, para Guerreiro Ramos (1984), é a capacidade de afastar-se das circunstâncias que influenciam suas opiniões e sua criticidade, para analisar as situações à luz da razão substantiva (ou noética). Com vistas a cumprir com o objetivo, à discussão foram trazidos Darcy Ribeiro (1969), Boaventura Sousa Santos (1995) e Ronald Barnett (1997, 2007). A literatura sobre o tema discutido, e sobretudo a reflexão a respeito, mostrou a supercomplexidade já invadiu as fronteiras da universidade e, em suma, a reação foi alterar a estrutura curricular com a finalidade de responder as demandas do mercado de trabalho. Utilizando conceito cunhado por Ramos (1984), o ensino superior, atualmente, não está a desenvolver atitudes parentéticas no egresso. O ensino superior está a disponibilizar ao mercado de trabalho um profissional performativo com características substituíveis

Keywords