Desbridamento com broca de diamante em gato com úlcera refratária: relato de caso
Tarcísio Guerra Guimarães,
Karla Menezes Cardoso,
Fabricio Villela Mamede,
Susana Faim,
Ana Catarina Figueira,
Hugo Vilhena
Affiliations
Tarcísio Guerra Guimarães
Instituto de Investigação e Formação Avançada (IIFA), Universidade de Évora, Portugal; Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas (ICAAM), Universidade de Évora, Portugal; Instituto de Investigação Clínica e Biomédica (iCBR), área de Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia (CIMAGO), Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Portugal; Instituto de Investigação Clínica e Biomédica (iCBR), área de Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia (CIMAGO), Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Portugal; Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Portugal.
Karla Menezes Cardoso
Instituto de Investigação e Formação Avançada (IIFA), Universidade de Évora, Portugal; Instituto de Investigação Clínica e Biomédica (iCBR), área de Meio Ambiente, Genética e Oncobiologia (CIMAGO), Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Portugal; Hospital Veterinário Universitário de Coimbra (HVUC) Coimbra, Portugal.
Fabricio Villela Mamede
Centro de Oftalmologia Veterinária, Oftalmocenter Vet, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil
Susana Faim
Hospital Veterinário Universitário de Coimbra (HVUC) Coimbra, Portugal.
Ana Catarina Figueira
Hospital Veterinário Universitário de Coimbra (HVUC) Coimbra, Portugal; Centro de Investigação Vasco da Gama, Departamento de Ciências Veterinárias, Escola Universitária Vasco da Gama, Coimbra, Portugal
Hugo Vilhena
Hospital Veterinário Universitário de Coimbra (HVUC) Coimbra, Portugal; Centro de Investigação Vasco da Gama, Departamento de Ciências Veterinárias, Escola Universitária Vasco da Gama, Coimbra, Portugal; Centro de Ciência Animal e Veterinária (CECAV), Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Vila Real, Portugal.
A úlcera refratária é caracterizada por uma lesão espontânea superficial da córnea, geralmente recidivante, e que não cicatriza dentro de um período habitual de tratamento. É ocasionada pela não aderência do epitélio ao estroma corneano. O diagnóstico é realizado pelo curso clínico e característica da lesão, observadas através de exame e testes oftalmológicos. Além do tratamento terapêutico adequado, deve ser removido o epitélio não aderente, a fim de facilitar o crescimento de novas células epiteliais, com complexos de adesão mais fortes. A broca de diamante (DB), destaca-se de forma promissora no tratamento para as úlceras refratárias, através da ceratectomia superficial. O procedimento com a DB é descrito em variadas espécies, contudo é raramente descrita em gatos. Dessa forma objetivou-se relatar o emprego da DB no tratamento de úlcera superficial não cicatrizante em um gato. O DB mostrou ser um dispositivo eficaz, de fácil aplicação, bem tolerado e seguro, na resolução de uma úlcera de córnea refratária num gato da raça Persa.