Revista Ciências em Saúde (Dec 2013)

Iniciação Científica na Faculdade de Medicina de Itajubá: Criação, Consolidação e Novos Desafios / Scientific Initiation in Medical School Itajubá: Creation, Consolidation and New Challenges

  • Nilo César do Vale Baracho

DOI
https://doi.org/10.21876/rcsfmit.v3i2.552
Journal volume & issue
Vol. 3, no. 2
pp. 2 – 4

Abstract

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A pesquisa científica é uma atividade que vem sendo desenvolvida pelo homem há séculos. Esta modalidade, quando bem planejada, embasada e orientada tem permitido avanços fantásticos nas diversas áreas do conhecimento. Por outro lado, para gerar esses frutos é necessário que o material humano envolvido nas atividades de pesquisa seja altamente qualificado e que a instituição que pretende desenvolver essa intrigante e nobre atividade, ofereça infraestrutura suficiente para o desenvolvimento da pesquisa. Neste sentido, espera-se que as instituições de ensino superior devam ter como objetivos, além de repassar com qualidade o conhecimento atualizado, produzir o conhecimento, através do desenvolvimento de atividades de pesquisa. Dentro desse contexto, a iniciação científica se apresenta como uma ferramenta de suma importância na busca da produção do conhecimento, a fim de fornecer ao aluno as bases da pesquisa científica, para que ele possa enriquecer sua formação acadêmica e mais tarde, se tornar um profissional e/ou pesquisador mais completo. A iniciação científica é entendida, classicamente, como uma atividade extracurricular, desenvolvida por alunos de curso superior de uma determinada instituição de ensino e/ou pesquisa e orientados por professor vinculado a essa instituição. Uma grande novidade, nessa atividade, vem sendo a criação e expansão do programa de “Iniciação Científica Júnior,” em que as instituições de ensino e/ou pesquisa selecionam alunos do ensino médio para participarem de pesquisas desenvolvidas por seus professores e/ou pesquisadores. É importante salientar, que em ambas atividades é possível se obter bolsas de iniciação científica, oferecidas por órgãos estaduais e/ou federais de fomento à pesquisa, como por exemplo a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), dentre outras. Além disso, algumas instituições de ensino e/ou pesquisa particulares, encontrando muitas vezes, dificuldades de acessar os recursos disponibilizados por grandes agências de fomento, têm criado seus próprios programas de iniciação científica e oferecido algumas bolsas para seus alunos.