Revista DAE (Jan 2022)

Remoção de contaminantes persistentes com biorreator de membrana e adsorção em carvão ativado

  • Josefa Daiana Araújo Lopes,
  • Gabriela Paupitz Mendes,
  • Amanda Paiva Farias,
  • Rennio Felix de Sena,
  • Gilson Athayde Barbosa Júnior

DOI
https://doi.org/10.36659/dae.2022.001
Journal volume & issue
Vol. 70, no. 234
pp. 6 – 16

Abstract

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Os agrotóxicos são exemplos de contaminantes emergentes, que se tornaram um dos grandes desafios em termos de contaminação ambiental. Embora apresentem risco potencial à saúde humana, esses contaminantes ainda não estão incluídos nos programas de monitoramento de rotina. Além disso, os processos convencionais de tratamento de efluentes não removem esses compostos. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de remoção dos herbicidas 2,4-D e Metribuzin (MTZ) em um efluente industrial, utilizando um biorreator de membrana de ultrafiltração (BRM-UF) seguido de pós-tratamento com carvão ativado. Soluções padrão dos herbicidas foram adicionadas ao BRM, e o permeado foi analisado por meio do espectrofotômetro UV-Vís. Cloreto de sódio foi utilizado como traçador e seu controle foi feito por meio do condutivímetro. Em seguida, foram feitos ensaios de adsorção com carvão ativado. De acordo com os resultados obtidos, pode-se afirmar que não foi verificado nenhum mecanismo de remoção dos herbicidas estudados. Logo, o BRM não foi efetivo na remoção destes. Já os carvões ativados utilizados no pós-tratamento apresentaram elevada eficiência na remoção do 2,4-D e MTZ.

Keywords