Revista Ciência Agronômica (Jun 2010)

Tolerance to water deficit in young trees of jackfruit and sugar apple Tolerância ao déficit hídrico em plantas jovens de jaqueira e pinheira

  • Bruno Monteiro Rodrigues,
  • Bruna Dias Souza,
  • Rejane Mansur Nogueira,
  • Mauro Guida Santos

DOI
https://doi.org/10.1590/S1806-66902010000200011
Journal volume & issue
Vol. 41, no. 2
pp. 245 – 252

Abstract

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The predawn leaf water potential (Ψl), stomatal conductance (g s), CO2 assimilation (A), transpiration (E), chlorophyll a fluorescence and leaf metabolite contents (soluble sugars, proteins and free amino acids) of two tropical fruit species grown in a greenhouse were evaluated to determine the effect of induced water stress on young plants. Six month-old jackfruit (Artocarpus heterophyllus Lam.) and sugar apple (Annona squamosa L.) plants were evaluated in 10.0 L pots after eight days of water withholding, imposed by suspension of irrigation. Jackfruit water status was better than sugar apple. Sugar apple plants showed different daily stomatal behavior when well hydrated, compared to jackfruit plants under the same conditions. The gas exchange of both species showed sensibility to high vapor pressure deficit (VPD). However, under water deficit, photochemical efficiency dropped at midday in both treatments (control and water deficit) and both species showed low tolerance to high VPD and light intensity under greenhouse conditions. In contrast, some chlorophyll fluorescence variables showed good photosystem II stability at highest VPD hour (14:00 h). The present results involving carbohydrate metabolic changes revealed an accumulation of soluble sugars; moreover, protein and free amino acid contents in water stressed leaves also increased. These findings suggest an absence of damage to photosynthetic machinery for water deficit period. Jackfruit revealed greater tolerance to water deficit than sugar apple an important feature for commercial crops in northeastern Brazil.A condutância estomática (g s), a assimilação de CO2 (A), a transpiração (E), a fluorescência da clorofila e o conteúdo foliar de (açúcares solúveis, proteínas e aminoácidos livres) de duas espécies frutíferas tropicais foram avaliados para determinar o efeito do déficit hídrico induzido sobre as plantas da jaqueira (Artocarpus heterophyllus Lam.) e da pinheira (Annona squamosa L.) de seis meses de idade foram cultivadas em potes com capacidade para 10,0 L e foram avaliadas após oito dias de suspensão da irrigação. A jaqueira quando bem hidratada, foi melhor do que a pinheira. Plantas de pinheira apresentaram comportamento diferente quanto à condutância estomática diária quando comparada com as plantas de jaqueira, ambas bem hidratadas. As trocas gasosas de ambas as espécies apresentaram alta sensibilidade ao déficit pressão de vapor (DPV). No entanto, sob déficit hídrico, a eficiência fotoquímica decresceu ao meio-dia em ambos os tratamentos (controle e déficit hídrico) e ambas as espécies apresentaram baixa tolerância ao alto DPV e intensidade da luz em casa de vegetação. Em contrapartida, algumas variáveis de fluorescência de clorofila mostraram boa estabilidade na hora de maior DPV (14:00 h), indicando estabilidade do fotossistema II. Os resultados envolvendo alterações metabólicas revelaram um acúmulo de açúcares solúveis, além disso, o conteúdo foliar de proteínas e aminoácidos livres em plantas bem hidratadas também aumentou. Estes resultados sugerem uma ausência de danos ao maquinário fotossintético durante ao período de déficit hídrico. A jaqueira revelou uma maior tolerância ao período de déficit hídrico do que a pinheira.

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