Arquivos de Neuro-Psiquiatria (May 2013)
Prevalence and risk factors for stroke in a population of Southern Brazil Prevalência e fatores de risco para AVC numa população do sul do Brasil
Abstract
Stroke is the leading cause of death in many countries of Latin America. Population studies are necessary in this region. Objectives: To evaluate the prevalence of stroke and its risk factors in a population of vulnerable communities of southern Brazil. Methods: Population-based crosssectional study with systematic sampling. Individuals aged 20 and over were included (n=3,391). Individuals with previous diagnosis of stroke or identified by a validate stroke questionnaire were compared with those without stroke in many variables. Results: 285 individuals (8.4%) had previous stroke. The group without stroke showed greater average of years of study than the group with stroke (p≪0.001). Multivariable analysis identified as risk factors for stroke (p≪0.05): age from 40 to 59, age from 60 to 79, widowhood, present smoking, previous smoking, hypertension and ischemic heart disease. Conclusion: The findings in this population indicate the need of preventive cost-effective public health policies in Brazil.O acidente vascular cerebral (AVC) é a principal causa de morte em muitos países da América Latina. Objetivos: Avaliar prevalência e fatores de risco para AVC em população de comunidades vulneráveis no sul do Brasil. Métodos: Estudo transversal de base populacional com amostragem sistemática. Foram incluídos os indivíduos a partir de 20 anos de idade (n=3.391). Indivíduos com prévio diagnóstico de AVC ou identificados por questionário validado para AVC foram comparados àqueles sem AVC em diversas variáveis. Resultados: 285 indivíduos (8,4%) referiram AVC prévio. O grupo sem AVC teve maior média de anos de estudo que o grupo com AVC (p≪0,001). Foram identificados como fatores de risco para AVC (p≪0,05): idade de 40 a 59 anos, idade de 60 a 79 anos, viuvez, tabagismo no presente, tabagismo no passado, hipertensão arterial sistêmica e doença isquêmica do coração. Conclusão: São necessárias no Brasil políticas de saúde pública preventivas e custo-efetivas.