Revista Brasileira de Plantas Medicinais (Jan 2014)

Avaliação da atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum Liliaceae) e de seu extrato aquoso

  • G.M. Fonseca,
  • T.C. Passos,
  • M.F.M.L. Ninahuaman,
  • A.S. Caroci,
  • L.S. Costa

DOI
https://doi.org/10.1590/1983-084X/12_150
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 3 suppl 1
pp. 679 – 684

Abstract

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Objetivou-se avaliar a atividade antimicrobiana do alho (Allium sativum Liliaceae), in natura, e do extrato aquoso, frente à Candida albicans (Ca) e a Estreptococos do grupo B (EGB). O alho in natura e os extratos aquosos 30% e 170%, foram submetidos à avaliação da atividade antimicrobiana usando os métodos de Difusão em Ágar pela técnica do disco e do poço. Os resultados mostraram que o alho, in natura, apresentou halo de inibição de 55,3 ± 2,6 milímetros (mm) frente a Ca e de 27,1 ± 2,6 mm frente à EGB, enquanto o halo de inibição do miconazol foi de 24 ± 0,5 mm e o da Penicilina G de 29,8 ± 0,3 mm. O extrato aquoso de alho a 30% não apresentou atividade antimicrobiana frente à Ca e à EGB Já o extrato aquoso de alho a 170% apresentou halo de inibição frente a Ca, de 11,3 ± 0,7 mm na técnica do disco e de 14,5 ± 0,9 mm na técnica do poço, porém não inibiu o crescimento da EGB Conclui-se que o alho in natura apresentou melhor efeito inibitório frente às cepas de Ca e de EGB

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