Revista Uningá (Dec 2014)

PESQUISA DE Streptococcus agalactiae EM GESTANTES COMO ROTINA LABORATORIAL DE EXAMES PRÉ-NATAIS

  • GIULIANA ZARDETO,
  • FRANCIELE DE OLIVEIRA GUILLEN,
  • DAIANE PEREIRA CAMACHO

Journal volume & issue
Vol. 42, no. 1

Abstract

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O Streptococcus agalactiae ou estreptococos do grupo B são Cocos Gram- positivos dispostos aos pares ou em pequenas cadeias, que fazem parte da microbiota de seres humanos, colonizando principalmente o trato intestinal e geniturinário. A grande relevância médica deste microrganismo está na contaminação de neonatos, ocasionando quadros graves de septicemia, pneumonia e meningite. A detecção do Streptococcus agalactiae, têm se mostrado eficiente, porém com algumas limitações: a pouca solicitação deste exame pelos médicos e o fato de nem todas as gestantes efetuaremo controle pré-natal adequado. A pesquisa deste microrganismo deve ser realizada no final da gestação, entre a 35º e a 37º semana, pois a colonização pode ser intermitente. Assim gestantes que não estavam colonizadas no meio da gestação, podem apresentar cultura positiva no final e vice-versa. A penicilina é a droga de primeira escolha, enquanto a ampicilina é uma alternativa e, em casos de história de alergia à penicilina e com risco de anafilaxia, a clindamicina e a eritromicina são recomendadas. Este trabalho teve como objetivo determinar a taxa de colonização em gestantes, avaliar a incidência da colonização em recém-nascidos, discutir a conduta de rastrear este patógeno no exame pré-natal de gestantes e os benefícios de se realizar os exames pré-natais.