Outra Travessia (Jan 2016)
Arnauld & Andrade: dos projetores às galerias sem lâmpadas
Abstract
O texto reflete sobre a condição da fotografia e sua relação com o rosto e o povo, a partir de encadear uma série de reflexões dos escritores Mário de Andrade e Celine Arnaud, e das diferenças entre os dois surgidas em relação à figura de Charlie Chaplin e seu filme O garoto. Se percorrem os textos críticos produzidos, o conto “História de dados com”, e romance Macunaíma, de Mário de Andrade, e uma série de poemas de Celine Arnaud. O objetivo deste artigo é observar como certas cenas do filme permitem refletir sobre a construção de um novo tipo de imagem - o pós-cinema – que abre um campo superador das contradições entre “ser ou não ser”, permitindo a configuração de “ser e não ser”, que Mário de Andrade desenvolvera, por exemplo, em Macunaíma.