Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery (Sep 1996)
Cardioplegia retrógrada seqüencial Sequencial retrograde cardioplegy
Abstract
Estudou-se o padrão de distribuição miocárdica de solução cardioplégica (SC) cristalóide gelada (3ºC - 4ºC) perlundida nos corações de 15 cães mestiços com pesos variáveis entre 10-15 kg. Após anestesia e toracotomia mediana anterior, o pericárdio foi aberto, sendo estabelecida circulação extracorpórea. As seguintes vias foram empregadas para injeção cardioplégica: 1) Anterógrada - por canulação da aorta ascendente a montante da pinça de oclusão; 2) Retrógrada Seletiva - através de cânula com balão auto-inflável introduzido no seio coronário (SCo); 3) Retrógrada Total - através de cânula introduzida no átrio direito (AD); 4) Retrógrada Seqüencial SCo-AD - com a SC injetada primeiro pelo seio coronário até a temperatura dosepto interventricular atingir 16ºC e, em seqüência, pela cãnuia no átrio direito como na técnica retrógrada total, como tronco arterial pulmonar ocluído;5)Retrógrada Seqüencial SCo-VD-com a cavidade do ventrículo direito perfundida por cânula passada através da valva tricúspide. Controlou-se a variação da temperatura miocárdica no ventrículo esquerdo, VD, AD e região dono sinoatrial, por meio de teletermòmetro Ômega com termistor de agulha. Pode-se constatar que o esfriamento cardíaco uniforme, o menor volume e o menor tempo de injeção ocorreram com a técnica anterógrada, seguida em excelência pelas técnicas retrógradas seqüenciais SCo-AD e SCo-VD. Concluiu-se que a técnica de cardioplegia retrógrada sequencial é significantemente melhor que as retrógradas seletivas pelo SCo e total pelo AD, como usualmente empregadas para proteção miocárdica, quando comparadas com a técnica de perfusão anterógrada pela aorta.The distribution pattern of a cold (3-4ºC), crystalloid cardioplegic solution (CS) in the myocardium was studied in 15 mongrel dogs, with 10-15 kg of body weight. Alter anesthesia and median sternal thoracotomy. The pericardium was opened and extracorporeal circulation established. The following routes were employed for cardioplegic perfusion: 1) Antegrade - through ascending aortic canullation bellow the aortic occlusion clamp;2) Selective retrograde - through coronary synus (Co.S - 25 mmHg) using a self-inflating ballooned cannula; 3) Total retrograde, (Co.S - 40 mmHg) - through a cannula inserted in the right atrium (RA); 4) Sequencial retrograde, Co.S-RA - with the CS flowing first through the coronary synus lowering the interventricular septal temperature to 16 ºC and after through the RA cannula as in the total retrograde technique with the pulmonary artery occluded and;5) Sequencial retrograde, Co.S-RV - the RV chamber being directly cannulated through the tricuspid valve and perfused, instead of the RA in the latter technique. The temperature variation of the myocardium in the left ventricule (LV), RVt RA and sinus node region (SN) was controlled employing an Omega needle termistor and thermometer. With the antegrade technique (70 mmHg pressure) the most uniform myocardial cooling, the lowest CS volume and perfusion time duration was observed, followed In excelence by the Co.S-RA Sequencial retrograde technique and the Co.S-RV sequencial technique. The present data indicate that sequencial retrograde cardioplegic perfusion techinique is significantly better than the usual Co.S or RA total retrograde technique alone for myocardial protection when compared with the aortic root antegrade perfusion technique.
Keywords