Fisioterapia em Movimento ()

Análise do pico de ativação do glúteo máximo na marcha em mulheres com instabilidade do tornozelo

  • Lygia Paccini Lustosa,
  • Ana Paula Miranda Furbino,
  • Camila Santos Cruz,
  • Ian Lara Lamounier Andrade,
  • Cláudia Venturini

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-51502011000300011
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 3
pp. 463 – 470

Abstract

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INTRODUÇÃO: O risco de recidiva após a entorse de tornozelo pode estar associado com modificações da estabilidade postural e do recrutamento muscular das articulações do quadril e do tornozelo. OBJETIVOS: Avaliar o pico de ativação muscular do glúteo máximo durante a marcha em esteira, em mulheres, comparando voluntárias com história de entorse grau II de tornozelo, com um grupo de voluntárias sem história de entorse. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram 26 mulheres, jovens, sendo 13 voluntárias com história de entorse unilateral de tornozelo e 13 sem história de entorse. A ativação do músculo glúteo máximo foi avaliada por meio do eletromiógrafo de superfície EMG System do Brasil durante a marcha em esteira. RESULTADOS: No grupo com história de entorse não houve diferença significativa na medida percentual de ativação normalizada do glúteo máximo durante a marcha, quando comparou-se membro acometido e não acometido (p > 0,57). No grupo sem história de entorse houve diferença significativa entre os membros direito e esquerdo na medida percentual de ativação normalizada do glúteo máximo durante a marcha (p = 0,01). Quando comparados os grupos, não houve diferença significativa entre membro acometido e membros direito e esquerdo do grupo sem história de entorse (p > 0,51). CONCLUSÃO: Pela ausência de diferença entre os grupos pode-se supor que existam fatores adaptativos, como musculares, neuromusculares e dominância dos membros, que determinam uma adaptação após a entorse do tornozelo, possibilitando uma atividade da marcha adequada.

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