Efeito associativo da monensina sódica à virginiamicina sobre o desempenho de novilhos de corte na fase inicial de confinamento

Abstract

O objetivo foi avaliar o efeito associativo da monensina sódica à virginiamicina sobre o desempenho, consumo de matéria seca, digestibilidade aparente e comportamento ingestivo de novilhos na fase de inicial de confinamento. A duração do experimento foi de 30 dias, divididos em dois períodos experimentais de 15 dias cada. Utilizou-se de 36 novilhos inteiros ½ sangue Angus Nelore, com idade média 10 meses e peso médio de 300 kg, divididos em 18 baias. Os animais foram divididos em três tratamentos com seis repetições cada, com a associação dos seguintes aditivos inclusos as rações: T1 – monensina sódica, dose de 200 mg dia-1; T2 – monensina sódica, dose de 125 mg dia-1 + virginiamicina, dose de 125 mg dia-1; e T3 – monensina sódica, dose de 200 mg dia-1 + virginiamicina, dose de 125 mg dia-1. Todos os procedimentos experimentais foram previamente submetidos à apreciação do Comitê de Conduta Ética no Uso de Animais em Experimentação (CEUA) da UNICENTRO, tendo sido aprovados para execução (Ofício n° 021/2019). A associação de monensina sódica com virginiamicina na dose de 200 mg + 125 mg animal dia-1 apresentou maior (P 0,05) diferença na ingestão de MS, apresentando valor médio de 7,88 kg animal dia-1. Independentemente da suplementação isolada ou associada dos aditivos, não encontrou-se estatisticamente diferenças na análise dos escores de comedouro e fezes, comportamento ingestivo e temperatura retal ou termografia infravermelha durante o período avaliativo. A associação de monensina sódica com virginiamicina na dose de 200 mg + 125 mg animal dia-1 demonstrou ser eficiente no período inicial do confinamento, determinado pelo maior ganho de peso e melhor conversão alimentar verificados neste estudo.

Keywords

• Aditivos alimentares
• Bovino
• Fase de adaptação ao confinamento
• Melhoradores de desempenho.