Revista Bioética (Nov 2022)

Diretivas antecipadas de vontade: amparo bioético às questões éticas em saúde

  • Andréa Ricetti Bueno Fusculim,
  • Úrsula Bueno do Prado Guirro,
  • Waldir Souza,
  • Carla Corradi-Perini

DOI
https://doi.org/10.1590/1983-80422022303552pt
Journal volume & issue
Vol. 30, no. 3
pp. 589 – 597

Abstract

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Resumo Trata-se de estudo exploratório, transversal, de abordagem quantitativa, com participação de 143 médicos(as) e enfermeiros(as). Foi aplicado questionário eletrônico em plataforma on-line, objetivando analisar o contexto atual de implementação das diretivas antecipadas de vontade no Brasil a partir da percepção dos participantes. Os resultados mostraram que os profissionais com formação em cuidados paliativos têm maior conhecimento das diretivas antecipadas (p<0,05) e maior facilidade em aceitá-las e implementá-las (p<0,001). Dentre aqueles que responderam ter receio de aplicar as diretivas antecipadas (n=27), 15 referiram que essa preocupação está relacionada a questões legais, e quatro, a questões éticas. Conclui-se que saber o que são as diretivas torna mais simples o processo de deliberação com o paciente, sendo os conhecimentos em bioética um dos pilares para embasar a decisão de profissionais no momento de escolher a melhor conduta a ser adotada.

Keywords