Pesquisa Agropecuária Brasileira (Aug 2013)

Pesque-solte: pesca repetitiva, variáveis hematológicas e parasitismo no peixe híbrido tambacu

  • Daniela Nomura Varandas,
  • Maurício Laterça Martins,
  • Flávio Ruas de Moraes,
  • Fabrício Menezes Ramos,
  • Rudã Fernandes Brandão Santos,
  • Rodrigo Yudi Fujimoto

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-204X2013000800035
Journal volume & issue
Vol. 48, no. 8
pp. 1058 – 1063

Abstract

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta hematológica e parasitológica de tambacus (Colossoma macropomum x Piaractus mesopotamicus) submetidos ao estresse de captura e a diferentes densidades de estocagem, em sistema de pesque-solte. Foram utilizados 210 peixes com peso médio inicial de 785,33±152,02 g e comprimento total médio de 34,43±2,21 cm, mantidos em viveiros escavados e divididos em três grupos: sem pesca e baixa densidade (G1), com pesca e baixa densidade (G2), e com pesca e alta densidade (G3). Não houve diferença significativa entre os valores médios da concentração de hemoglobina, do número de eritrócitos, da contagem diferencial de leucócitos e da glicose. Os peixes do grupo G3 apresentaram número maior de parasitos e trombócitos, e menor ganho de peso e hematócrito. A atividade de pesque-solte, aliada à alta densidade de estocagem, pode prejudicar o equilíbrio orgânico e o desempenho zootécnico, o que favorece a parasitose.

Keywords