Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Mar 2008)

Immunomodulator therapy migration in relapsing remitting multiple sclerosis: a study of 152 cases Migração medicamentosa de imunomoduladores em esclerose múltipla: estudo em 152 pacientes

  • Sergio Semeraro Jordy,
  • Charles Peter Tilbery,
  • Mirella Martins Fazzito

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-282X2008000100004
Journal volume & issue
Vol. 66, no. 1
pp. 11 – 14

Abstract

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BACKGROUND: Since 1997, immunological modulators have been used for treatment of Relapsing Remitting Multiple Sclerosis (RRMS) in the Multiple Sclerosis Attendance and Treatment Center (CATEM) with significant alterations in this disease natural history. AIM: To add data on the experience of CATEM for the treatment of RRMS patients that had immunomodulators. METHOD: RRMS patients that received continuously immunomodulator drugs were evaluated on adherence, migration, withdrawal and progression rates. The patients were divided in three groups by the period of immunomodulators intake. RESULTS: There were registered in Group 1 withdrawal in 98 patients (25%) and adherence in 292 cases (74%); Group 2 interruption of therapy in 140 patients, 92 (31%) due to progression for PSMS, 14 (5%) for pregnancy, withdrawal in 34 (11%), adherence in 88%; Group 3 progression in 41 (26%), pregnancy in 3 (2%) withdrawal in 42 (27%) and adherence in 72%. The migration rate was about one third (31.57%) and the principal cause was therapeutic failure; the mean migrating time was 0.5-2.5 years in group 3. CONCLUSION: Immunomodulatory treatment for RRMS patients may have significant levels of failure and side effects; the adherence was compatible with the international literature.INTRODUÇÃO: Na última década foram introduzidos os imunomoduladores para o tratamento da esclerose múltipla (EM) forma remitente-recorrente (RR). OBJETIVO: Complementar o relato anterior da experiência de centro brasileiro no acompanhamento dos pacientes em uso dos imunomoduladores. MÉTODO: 390 pacientes que faziam uso de imunomoduladores no Centro de Atendimento à Esclerose Múltipla (CATEM), foram subdivididos por tempo de uso em três grupos, avaliando-se as ocorrências de: abandono, gravidez, conversão da forma RR para secundária progressiva (SP) e da aderência. RESULTADOS: No Grupo 1, foram observados abandono do uso de imunomoduladores em 98 pacientes (25%) e aderência de 292 casos (74%); no Grupo 2, interrupção da medicação, no total de 140 pacientes, 92 (31%) por conversão para a forma SP, 14 (5%) por gravidez e 34 (11%) por abandono, mantendo a aderência em 88% dos demais pacientes; no Grupo 3, conversão em 41 (26%) dos casos, gravidez em 3 (2%) e abandono em 42 (27%). A aderência se manteve em 72%. O índice de migração foi de quase um terço (31,57%), no grupo 3, tendo como principais causas: a falha terapêutica e efeitos colaterais realizando-se a migração do imunomodulador em 0,5-2,5 anos. CONCLUSÃO: A percentagem de abandono observada é compatível com os dados encontrados na literatura mundial.

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