Revista Uningá (Dec 2015)
EXCIPIENTES COMUMENTE UTILIZADOS EM CÁPSULAS E NOVAS PERSPECTIVAS
Abstract
Excipientes são substâncias adicionadas às formulações farmacêuticas e têm a função de garantir a estabilidade e as propriedades dos medicamentos além de melhorarem as características organolépticas e consequentemente, a aceitação dos medicamentos pelos pacientes. Diferentes estudos vêm demonstrando que os excipientes não estão isentos do risco de causar reações adversas. A escolha dos excipientes depende de vários fatores: as características e propriedades do fármaco veiculado, a dose, o tamanho da cápsula a ser utilizada e o custo do excipiente, a solubilidade, o tamanho e forma de partículas do fármaco. O excipiente é considerado um produto inerte em termos de atividade biológica, no entanto, podem influenciar as propriedades de enchimento, estabilidade e liberação do fármaco. Para garantir a homogeneidade de conteúdo, os pós que incluem fármaco e porção inerte (excipientes) devem assegurar uma mistura de pó uniforme. São necessários cuidados extras durante o processo de mistura dos pós, pois, a falta de homogeneidade pode resultar em graves consequências terapêuticas. Para o sucesso de uma encapsulação são necessários que o fármaco e os excipientes utilizados sejam compatíveis entre si para gerar um produto estável, eficaz, atraente, fácil de administrar e seguro. Alguns fármacos apresentam características particulares físico-químicas e de compatibilidade, e neste caso, devem ser selecionados excipientes adequados aos mesmos.