Acta Amazonica (Mar 1981)
O Departamento de Ciências Agronômicas
Abstract
Resumo O Departamento de Ciências Agronômicas foi criado em 1975, pelo ex-Diretor do INPA, Prof. Dr. Warwick E. Kerr. A Divisão de Genética e Melhoramento concentra suas atividades no melhoramento de hortaliças e leguminosas e na coleta, análise, testes de adaptação e desenvolvimento de variedades de espécies indígenas com potencial olerícola. Aproxima-se, no momento, de seus primeiros resultados de real expressão prática, com perspectiva do lançamento de 4 novas variedades. A Divisão de Fruticultura iniciou suas atividades com experimentos de sistemas de produção de frutíferas em consorciação em 1976 e 1977 e com as primeiras coletas de germoplasma de espécies indígenas. Atualmente dedica atenção prioritária às seguintes espécies: pupunha, graviola, cupuaçu, sapota, mapati, araçá-boi, araçá-pera, camu-camu e lucuma. Foram instalados diversos experimentos de adubação e espaçamento e feitas novas introduções de pupunha e sapota. A Divisão de Fitossanidade iniciou suas atividades em meados de 1980, concentrando-se na constatação e confirmação das doenças nas principais culturas estudadas pelo INPA, para posterior estudos de métodos de controle ecologicamente aceitáveis. A Divisão de Agricultura de Sobrevivência tem como objetivo desenvolver uma agricultura mais apropriada para a região, conhecida pela sua ecologia frágil e que sofre os efeitos da agricultura convencional. Assim, estão sendo desenvolvidos vários trabalhos básicos sobre utilização de biomassa, ciclagem de nutrientes, os efeitos do homem sobre essa ciclagem, sistemas agroflorestais e experiências práticas sobre sistemas alternativos de agricultura. A Divisão de Solos realiza no momento pesquisas sobre o comportamento dos solos da Amazônia, conservação dos solos e controle da erosão, levantamento de nodulação de leguminosas florestais e outras, fixação de nitrogênio em plantas aquáticas e cupins e solubilização de fosfatos naturais. A Divisão de Fontes Alternativas de Energia desenvolve projetos de uso de correnteza de rios como fonte de energia, gasogênio com carvão vegetal, estufa solar e biogás.