Arquivos de Neuro-Psiquiatria (Jun 2008)

Long-term facial nerve clinical evaluation following vestibular schwannoma surgery Avaliação clínica tardia do nervo facial no pós-operatório de schwannoma vestibular

  • Rafaela Julia Batista Veronezi,
  • Yvens Barbosa Fernandes,
  • Guilherme Borges,
  • Ricardo Ramina

DOI
https://doi.org/10.1590/S0004-282X2008000200010
Journal volume & issue
Vol. 66, no. 2a
pp. 194 – 198

Abstract

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BACKGROUND: Facial function is important in accompaniment of patients operated on vestibular schwannoma (VS). OBJETIVE: To evaluate long term facial nerve function in patients undergoing VS resection and to correlate tumor size and facial function in a long-term follow-up. METHOD: Transversal study of 20 patients with VS operated by the retrosigmoid approach. House-Brackmann Scale was used preoperatively, immediately after surgery and in a long-term follow-up. Student t test was applied for statistic analysis. RESULTS: In the immediate postoperative evaluation, 65% of patients presented FP of different grades. Improvement of facial nerve function (at least of one grade) occurred in 53% in the long-term follow-up. There was statistically significant difference in facial nerve outcome in long-term follow-up when tumor size was considered (pCONTEXTO: A função facial é importante para acompanhamento dos pacientes operados de schwannoma vestibular (SV). OBJETIVO: Avaliar o grau de paralisia facial (PF) em pacientes operados de SV, correlacionando tamanho do tumor com função facial na avaliação tardia. MÉTODO: Estudo transversal com análise seriada de 20 pacientes com SV operados pela via retrosigmóide-transmeatal. A Escala de House-Brackmann foi utilizada no pré-operatório, pós-operatório imediato e pós-operatório tardio. O teste t de Student foi aplicado para análise estatística. RESULTADOS: No pós-operatório imediato, 65% dos pacientes apresentaram graus variados de PF, sendo que 53% destes obtiveram melhora de pelo menos um grau de House-Brackmann na avaliação tardia. Houve diferença significativa no resultado da função facial no pós-operatório tardio quando o tamanho do tumor foi considerado (p<0.05).Conclusão: A maioria dos pacientes da amostra apresentou melhora da PF no pós-operatório tardio, sendo o tamanho do tumor um fator associado ao prognóstico.

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