REVISA (Nov 2020)

Dificuldades para a atuação autônoma do enfermeiro obstetra no Brasil

  • Tayná Tomé de Souza Magalhães,
  • Viviane Barrére Martin Taffner

DOI
https://doi.org/10.3623/revisa.v%.n%.p639%
Journal volume & issue
Vol. 9, no. 4
pp. 685 – 697

Abstract

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Objetivo: Compreender as limitações da atuação autônoma do enfermeiro obstetra no Brasil. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, a partir de publicações científicas de enfermagem, a partir da BVS, indexadas nas bases de dados BDENF e LILACS, publicadas em periódicos nacionais, sem recorte temporal. Seguindo os critérios de inclusão e exclusão, 10 estudos primários compuseram a amostra. Resultados: Foram encontrados como fatores que limitam a autonomia do enfermeiro obstetra: a dicotomia entre a prática profissional e a legislação, a resistência do profissional médico frente a atuação do enfermeiro obstetra e o déficit na formação e capacitação do enfermeiro obstetra. Considerações Finais: Constata-se que, a compreensão dessas dificuldades pode subsidiar possível mudança na realidade atual, assim como a ampliação dos estudos referentes a este tema, uma vez que, a falta de autonomia do enfermeiro obstetra constitui um fenômeno que atinge profissionais e pacientes, debilitando o sistema de saúde do país.

Keywords