Brazilian Journal of Otorhinolaryngology (Nov 2020)

A comparison of cisplatin cumulative dose and cisplatin schedule in patients treated with concurrent chemo-radiotherapy in nasopharyngeal carcinoma

  • Mete Gundog,
  • Hatice Basaran,
  • Oktay Bozkurt,
  • Celalettin Eroglu

Journal volume & issue
Vol. 86, no. 6
pp. 676 – 686

Abstract

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Introduction: Three-weekly cisplatin dose is accepted for standard treatment for concurrent chemo-radiotherapy in nasopharyngeal carcinoma. However, different chemotherapy schedules are presented in the literature. Objective: We intend to compare toxicity and outcomes of high dose 3-weekly cisplatin versus low dose weekly-cisplatin and cumulative dose of cisplatin in the patients with nasopharyngeal carcinoma. Methods: 98 patients were included in the study, between 2010 and 2018. Cumulative doses of cisplatin (≥200 mg/m2 and <200 mg/m2) and different chemotherapy schedules (weekly and 3-weekly) were compared in terms of toxicity and survival. Besides prognostic factors including age, gender, T category, N category and radiotherapy technique were evaluated in uni-multivariate analysis. Results: Median follow-up time 41.5 months (range: 2–93 months). Five year overall survival, local relapse-free survival, regional recurrence-free survival and distant metastasis-free survival rates were; 68.9% vs. 90.3% (p = 0.11); 66.2% vs. 81.6% (p = 0.15); 87.3% vs. 95.7% (p = 0.18); 80.1% vs. 76.1% (p = 0.74) for the group treated weekly and 3 weekly, respectively. There was no statistically significant difference between groups. Five year overall survival, local relapse-free survival, regional recurrence-free survival and distant metastasis-free survival rates were; 78.2% vs. 49.2% (p = 0.003); 75.8% vs. 47.9% (p = 0.055); 91% vs. 87.1% (p = 0.46); 80% vs. 72.2% (p = 0.46) for the group treated ≥200 mg/m2 and <200 mg/m2 cumulative dose cisplatin. There was statistically significant difference between groups for overall survival and there was close to being statistically significant difference between groups for local relapse-free survival. Age, gender, T category, N category, chemotherapy schedules were not associated with prognosis in the uni-variety analysis. Radiotherapy technique and cumulative dose of cisplatin was associated with prognosis in uni-variate analysis (HR = 0.21; 95% CI: 0.071–0.628; p = 0.005 and HR = 0.29; 95% CI: 0.125–0.686; p = 0.003, respectively). Only cumulative dose of cisplatin was found as an independent prognostic factor in multivariate analysis (HR = 0.36; 95% CI: 0.146–0.912; p = 0.03). When toxicities were evaluated, such as hematological toxicity, dermatitis, mucositis, nausea and vomiting, there were no statistically significant differences between cumulative dose of cisplatin groups (<200 mg/m2 and ≥200 mg/m2) and chemotherapy schedules (3-weekly and weekly). But malnutrition was statistically significant higher in patients treated with 3-weekly cisplatin compared with patients treated with weekly cisplatin (p = 0.001). Conclusion: A cisplatin dose with ≥200 mg/m2 is an independent prognostic factor for overall survival. Chemotherapy schedules weekly and 3-weekly have similar outcomes and adverse effects. If patients achieve ≥200 mg/m2 dose of cumulative cisplatin, weekly chemotherapy schedules may be used safely and effectively in nasopharyngeal carcinoma patients. Resumo: Introdução: Três doses semanais de cisplatina com quimiorradioterapia concomitante são aceitas como o tratamento padrão para carcinoma nasofaríngeo. No entanto, diferentes esquemas quimioterápicos são recomendados na literatura científica. Objetivo: Comparar a toxicidade e os resultados de 3 doses altas semanais de cisplatina versus dose baixa semanal de cisplatina em pacientes com carcinoma nasofaríngeo e verificar a dose cumulativa de cisplatina. Método: Foram incluídos 98 pacientes, entre 2010 e 2018. As doses cumulativas de cisplatina (≥200 mg/m2 e <200 mg/m2) e diferentes esquemas de quimioterapia (semanal e a cada 3 semanas) foram comparadas em termos de toxicidade e sobrevida. Além disso, fatores prognósticos incluindo idade, sexo, categoria T, categoria N e técnica de radioterapia foram avaliados na análise uni-multivariada. Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 41,5 meses (intervalo: 2–93 meses). Sobrevida global de cinco anos, sobrevida livre de recidiva local, sobrevida livre de recidiva regional e sobrevida livre de metástases a distância foram: 68,9% vs. 90,3% (p = 0,11); 66,2% vs. 81,6% (p = 0,15); 87,3% vs. 95,7% (p = 0,18); e 80,1% vs. 76,1% (p = 0,74) para os grupos tratados semanalmente e 3 x/semana, respectivamente. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos. Taxas de sobrevida global, sobrevida livre de recidiva local, sobrevida livre de recidiva regional e sobrevida livre de metástases à distância em cinco anos foram; 78,2% vs. 49,2% (p = 0,003); 75,8% vs. 47,9% (p = 0,055); 91% vs. 87,1% (p = 0,46); 80% vs. 72,2% (p = 0,46) para o grupo tratado com ≥200 mg/m2 e <200 mg/m2 de dose cumulativa de cisplatina. Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para sobrevida global e houve uma diferença quase estatisticamente significante entre os grupos para sobrevida livre de recidiva local. Idade, sexo, categoria T, categoria N e esquemas de quimioterapia não foram associados ao prognóstico na análise univariada. A técnica de radioterapia e dose cumulativa de cisplatina foram associadas ao prognóstico na análise univariada (HR = 0,21; IC 95%: 0,071 ± 0,628; p = 0,005 e HR = 0,29; IC 95%: 0,125 ± 0,686; p = 0,003, respectivamente). Apenas a dose cumulativa de cisplatina foi considerada um fator prognóstico independente na análise multivariada (HR = 0,36; IC 95%: 0,146 ± 0,912; p = 0,03). Quando as toxicidades foram avaliadas, como toxicidade hematológica, dermatite, mucosite, náusea e vômito, não houve diferença estatisticamente significante entre a dose cumulativa dos grupos cisplatina (<200 mg/m2 e ≥200 mg/m2) e esquemas de quimioterapia (semanal e a cada 3 semanas). Entretanto, a desnutrição foi estatisticamente maior em pacientes tratados com cisplatina a cada 3 semanas em comparação com pacientes tratados com cisplatina semanalmente (p = 0,001). Conclusão: Uma dose de cisplatina ≥200 mg/m2 é fator prognóstico independente para sobrevida global. Os esquemas de quimioterapia semanais e a cada 3 semanas têm resultados e efeitos adversos semelhantes. Se os pacientes atingirem uma dose cumulativa ≥200 mg/m2 de cisplatina, os esquemas semanais de quimioterapia podem ser usados com segurança e eficácia em pacientes com carcinoma nasofaríngeo.

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