Levantamento do uso de medicamentos em campanhas de saúde - Ribeirão Preto/ SP

Abstract

<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: normal; text-align: justify; mso-layout-grid-align: none;"> O objetivo do presente estudo foi analisar aspectos referentes ao uso racional de medicamentos, assim como a relação da população com o profissional farmacêutico. Os dados foram obtidos durante as Campanhas de Uso Racional de Medicamentos, realizadas em Ribeirão Preto, no período de 1998 a 2000. Utilizou-se a entrevista direta, com questionário estruturado, no total de 1739. A média de idade foi de 41 anos, com 56,0% de mulheres e 53,0% com nível fundamental completo ou incompleto e ocupação com mão de obra não qualificada. Relataram fazer uso de medicamentos nos 15 dias anteriores 58,1% dos entrevistados. Quanto à aquisição do medicamento, 87,6% compravam com receita do médico ou dentista, 47,5% sofriam influência do preço e 66,6% realizaram a aquisição em farmácia privada. Uma possível automedicação foi observada em 58,6%. A troca de medicamento por balconista ou farmacêutico não foi aceita por 77,4%. Tomaram medicamento na hora correta 74,4% dos entrevistados, e 73,9% tomaram segundo o número de dias recomendados. O farmacêutico não foi identificado por 58,7% dos entrevistados. Os resultados sugerem a necessidade de maior qualificação do farmacêutico e maior orientação à população, de forma a permitir efetivamente um uso mais racional do medicamento. Palavras-chave: assistência farmacêutica; atenção farmacêutica; automedicação; adesão ao tratamento; farmacoepidemiologia; uso racional de medicamentos.</p>

Keywords

• assistência farmacêutica
• atenção farmacêutica
• automedicação
• adesão ao tratamento