Brazilian Journal of Oceanography (Dec 2006)

Colony size-frequency distributions among different populations of the scleractinan coral Siderastrea stellata in Southwestern Atlantic: implications for life history patterns

  • Monica Moraes Lins de Barros,
  • Débora de Oliveira Pires

DOI
https://doi.org/10.1590/S1679-87592006000300005
Journal volume & issue
Vol. 54, no. 4
pp. 213 – 223

Abstract

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Colony size-frequency distributions of reef corals may be used to infer growth potential and population responses upon environmental changes. The present paper compares the size structure of colonies of Siderastrea stellata Verrill, 1868,among 11 sites, six of them distributed along a gradient of sediment deposition in Abrolhos, Bahia, Brazil (18º S). Results indicated that the population structure is likely to be influenced by local conditions, rather than large scale factors, such as latitude. The 11 distributions, however, showed higher frequencies of small size classes. Class 1 (up to 2.5 cm diameter) was always present and the frequency of colonies from size class 3 (10 cm diameter) tended to decrease in all sites. Comparison among the six Abrolhos sites showed that S. stellata has advantages at sites with intermediate sedimentation, where colonies attain larger sizes, probably, reflecting a higher survivorship over time. The present study showed that, despite the influence of environmental conditions on parameters of the populations such as size of colony, the life history strategy of S. stellata reflects a local adaptation that allows its development and survivorship in shallow waters and horizontal substrates, sites characterized by high mortality rates.Distribuições de freqüências de classes de tamanho de colônias de corais recifais, associadas a dados de fecundidade e crescimento, podem ser utilizadas para inferir o potencial de crescimento e respostas da população frente às variações ambientais. Apresentamos análise da estrutura de tamanho de colônias do coral Siderastrea stellata Verrill, 1868, em 11 locais, seis desses distribuídos ao longo de um gradiente de sedimentação em Abrolhos, Bahia, Brasil (18ºS). Os resultados demonstraram ausência de um padrão latitudinal, indicando maior influência de fatores locais. Em Abrolhos, locais com taxas de deposição de sedimento intermediárias apresentaram os maiores coeficientes de variação e tamanhos médios, indicando condições mais propícias para o desenvolvimento de populações desse coral na região. As 11 distribuições, porém, apresentaram maior freqüência de classes pequenas. A classe 1 (colônias com diâmetro médio de até 2,5cm) ocorreu em todos os locais. A partir da classe 3 (10 cm em diâmetro) as freqüências diminuíram consideravelmente. Esses dados, associados ao fato da espécie se reproduzir cedo e incubar larva, refletem uma estratégia de sobrevivência, em águas rasas e substratos horizontais, caracterizada por alta taxa de mortalidade e tempo de vida curto.

Keywords