Revista Portuguesa de Cardiologia (Aug 2019)

Advantages and limitations of 18-fluoro-2-deoxy-d-glucose positron emission tomography/computed tomography in the diagnosis of infective endocarditis

  • Estephany Abou Jokh Casas,
  • Virginia Pubul Núñez,
  • María del Carmen Pombo Pasín,
  • Miguel Garrido Pumar,
  • Maria Amparo Martinez,
  • Charigan Abou Jokh Casas,
  • Anxo Martinez de Alegria,
  • Maria Jesús Domínguez,
  • Alvaro Ruibal Morell

Journal volume & issue
Vol. 38, no. 8
pp. 573 – 580

Abstract

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Introduction: The early diagnosis of infective endocarditis (IE) is a medical challenge and a multidisciplinary approach is essential to improve its frequently fatal prognosis. Our goal was to evaluate the usefulness of [18F]2-fluoro-2-deoxy-d-glucose positron emission tomography (18F-FDG PET) in the diagnosis of this disease. Materials and Methods: We prospectively assessed 43 patients (five female and 38 male) with clinical suspicion of IE between 2014 and 2017. All patients underwent transesophageal echocardiography (TEE) and an 18F-FDG PET scan, and the results were compared. A positive PET finding was defined as increased FDG uptake on cardiac valves or intracardiac devices. Results: Out of 43 patients with suspected IE, the diagnosis was confirmed in 30 cases (79.7%). 18F-FDG PET was positive in 24 patients, with 19 showing FDG uptake on cardiac valves (two native and 17 prosthetic) and five on cardiac devices, being concordant with echocardiographic findings in 11 cases. 18F-FDG PET sensitivity was 80%, specificity 92%, positive predictive value (PPV) 96% and negative predictive value (NPV) 66%. Echocardiography presented sensitivity, specificity, PPV and NPV of 36%, 84%, 84% and 36%, respectively. Conclusions: 18F-FDG PET proved to be a sensitive technique with a high diagnostic value in patients with prosthetic valves and intracardiac devices and suspected IE. Its utility decreased dramatically in patients with suspected IE on native valves, in which TEE presented higher sensitivity and thus better diagnostic value. Resumo: Introdução: O diagnóstico precoce de endocardite infecciosa (EI) é um desafio médico. Portanto, uma abordagem multidisciplinar é essencial para melhorar o prognóstico desta patologia, muitas vezes fatal. O nosso objetivo foi avaliar a utilidade da tomografia por emissão de pósitrons [18F] 2-fluoro-2-desoxi-D-glicose (18F-FDG-PET) no diagnóstico desta doença. Materiais e métodos: De forma prospetiva, avaliámos 43 doentes (5 do sexo feminino e 38 do masculino) clinicamente suspeitos de EI entre 2014-2017. Todos os doentes foram submetidos a um ecocardiograma transesofágico (ETE) e uma PET 18F-FDG, os resultados foram posteriormente comparados. Um critério PET positivo foi definido como um aumento na captação de FDG nas válvulas cardíacas ou nos dispositivos intracardíacos. Resultados: Dos 43 doentes com suspeita de EI, o diagnóstico foi confirmado em 30 casos (79,7%). O 18F-FDG-PET foi positivo em 24 doentes, dos quais 19 demonstraram captação de FDG nas válvulas cardíacas (2 nativas e 17 protésicas) e cinco nos dispositivos cardíacos, concordando com os achados ecocardiográficos em 11 casos. A sensibilidade de 18F-FDG-PET (S) foi de 80%, especificidade (P) de 92%, valor preditivo positivo (VPP) de 96% e valor preditivo negativo (VPN) de 66%. A ecocardiografia apresentou valores de S, P, PPV e VPN de 36%, 84%, 84% e 36%, respetivamente. Conclusões: O 18F-FDG-PET demonstrou ser uma técnica sensível com alto valor diagnóstico em doentes com suspeita de EI com próteses valvulares e dispositivos intracardíacos. A utilidade desta técnica diminui drasticamente em doentes com suspeita de EI nas válvulas nativas, nas quais a ETE apresentou maior sensibilidade e, portanto, melhor valor diagnóstico. Keywords: Infective endocarditis, Positron emission tomography, 18-Fluoro-2-deoxy-d-glucose, Transesophageal echocardiography, Palavras-chave: Endocardite infecciosa (EI), Tomografia por emissão de pósitrões (18F-FDG-PET), Ecocardiograma transesofágico (ETE)