Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (Aug 1967)

Estado atual da esquistossomose mansônica em Goiás

  • William Barbosa,
  • Clodoveu D. de Azevedo,
  • Afonso Honorato da Silva e Souza,
  • Antonio Cunha

DOI
https://doi.org/10.1590/S0037-86821967000400004
Journal volume & issue
Vol. 1, no. 4
pp. 187 – 196

Abstract

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Os autores, após levantamento dos dados disponíveis sôbre a esquistossomose em Goiás, onde avaliam em cêrca de 2.000 o número de casos no Estado, alóctones e autóctones, admitem que a prevalência desta helmintíase se deve à com-posição demográfica da população de que participam 23% dos habitantes de outras regiões endêmicas da doença (dados de 1950). Embora existam condições ecológicas favoráveis ao desenvolvimento do hos-pedeiro intermediário, consideram esta helmintíase, atualmente, como problema sanitário de valor secundário para a capital, devido ao pequeno número de casos autóctones e à pequena produtividade áos focos de planorbídeos pertencentes à espécie Biomphalaria straminea, nas áreas da bacia do rio Meia-Ponte, onde se encontram os criadouros com os referidos planorbídeos infectados. Sugerem, todavia, sejam realizados estudos de levantamento mais amplos, com a finalidade de averiguar a real importância da esquistossomose em todo o Estado, bem como a sua tendência expansionista.