Revista Cubana de Estomatología (Jun 2012)

Efeito antifúngico de tinturas de própolis e romã sobre espécies de Candida

  • Leopoldina de Fátima Dantas de Almeida,
  • Yuri Wanderley Cavalcanti,
  • Ronaldo Lira Júnior,
  • Edeltrudes de Oliveira Lima,
  • Ricardo Dias de Castro

Journal volume & issue
Vol. 49, no. 2
pp. 99 – 106

Abstract

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A utilização de produtos naturais na odontologia tem se mostrado como uma fonte alternativa no combate às patologias orais, incluindo as infecções fúngicas, causadas, geralmente, por Candida spp. Avaliar a ação antifúngica de tinturas de própolis Apis milifera e romã Punica granatum sobre Candida albicans (ATCC 76618), Candida krusei (ATCC 6538) e Candida tropicalis (ATCC 13803). A ação antifúngica das tinturas foi avaliada pelo método da Concentração Inibitória Mínima em meio de cultura sólido Ágar Saburaud Dextrose (Difco®). Foram confeccionados poços, com 6 mm de diâmetro, destinados a inserção de 50 µL das tinturas. Foram avaliadas seis concentrações seriadas das tinturas, sendo a concentração inicial para a tintura de própolis 200 mg/mL e 300 mg/mL a concentração inicial para a tintura de romã. Posteriormente, as placas de Petri foram incubadas em estufa bacteriológica por 48 h a 37 ºC. A análise dos dados para a Concentração Inibitória Mínima foi feita através da mensuração dos halos de inibição, sendo considerados quando iguais ou superiores a 10 mm de diâmetro. Para a tintura de romã observou-se que as Concentração Inibitória Mínima sobre Candida albicans, Candida krusei e Candida tropicalis foram 9,37 mg/mL, 9,37 mg/mL e 18,75 mg/mL, respectivamente. Em relação à tintura da própolis, constatou-se que apenas em sua forma pura apresentou ação antifúngica sobre Candida krusei e Candida tropicalis, entretanto a mesma ação não foi observada sobre Candida albicans. As tinturas avaliadas apresentam ação antifúngica sobre as cepas avaliadas, exceto a tintura da própolis sobre Candida albicans.

Keywords