Revista Uningá (Dec 2009)

Perfil de lesões brancas não cavitadas em préescolares: uma abordagem epidemiológica

  • KALUANA FURTADO PEREIRA,
  • STELA MÁRCIA PEREIRA,
  • VANESSA PARDI,
  • LUCIANO JOSÉ PEREIRA,
  • TELMO OLIVEIRA BITTAR,
  • CÁSSIO VICENTE PEREIRA

Journal volume & issue
Vol. 22, no. 1

Abstract

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O presente estudo tem como objetivo avaliar a freqüência de distribuição de lesões brancas não cavitadas em pré-escolares provenientes de uma creche municipal de Lavras, MG. A amostra foi composta por 104 indivíduos de 4 a 5 anos. Os exames foram realizados por um único examinador previamente calibrado, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Foram realizados exames para a cárie dentária (ceod), atividade de cárie (manchas brancas), fluorose dentária (índice Dean), presença e ausência de opacidades e hipoplasias, bem como a avaliação do acesso aos serviços (índice de cuidados). A média do índice ceo foi de 2,05, e 30,77% (n=32) das crianças apresentaram lesões cariosas não cavitadas (manchas brancas). Foi possível observar que 46,15% das crianças apresentaram elementos cariados e 27,88% (n=29) apresentaram presença de fluorose. Somente 8,65% (n=9) e 2,88% (n=3) apresentaram presença de univariada (qui-quadrado) foi realizada utilizando o índice ceod e as lesões de mancha branca ativa como variáveis de desfecho. Foi possível observar que a experiência de cárie não foi associada às variáveis clínicas estudadas, por outro lado, as lesões de mancha branca ativas foram associadas à fluorose dentária. Conclui-se que os pré-escolares examinados possuem necessidades curativas e preventivas, sendo possível observar uma alta porcentagem de dentes cariados e lesões de mancha branca ativa. A fluorose dentária, opacidades e hipoplasias encontram-se em níveis satisfatórios e corroboram com a literatura odontológica para a faixa etária estudada.