DST (Nov 2022)

Análise epidemiológica da doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] entre 2010 e 2019

  • Bruna Fernandez,
  • Sebastião Jorge da Cunha Gonçalves

DOI
https://doi.org/10.5327/DST-2177-8264-2022341171
Journal volume & issue
Vol. 34

Abstract

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Introdução: O vírus da imunodeficiência humana teve o rumo da sua história mudado dadas as novas tecnologias e medicamentos que possibilitaram o aumento da expectativa de vida dos pacientes infectados. No entanto, é possível levantar a hipótese de que as desigualdades das redes públicas de cada estado brasileiro podem afetar o tratamento dessa doença, levando a uma maior mortandade em certos estados. Trata-se de uma questão de suma importância, dada a gravidade dessa doença ainda sem cura e bastante estigmatizada. Ela já infectou mais de 70 milhões de pessoas no mundo desde o início de sua pandemia, matando mais de 32 milhões. Objetivo: Analisar a evolução das internações e mortes nas regiões brasileiras em relação ao vírus da imunodeficiência humana entre os anos de 2010 e 2019. Métodos: Revisão de literatura (do tipo qualitativa) e coleta observacional, quantitativa, descritiva e transversal, realizada com base em informações contidas no Datasus. O estudo bibliográfico foi realizado nos depositórios Scielo e Pubmed, encontrando 68 estudos e selecionando 15 para as discussões aqui propostas. Resultados: Esses estudos mostraram, como resultados, que a taxa de transmissão, internação e morte por vírus da imunodeficiência humana no Brasil ainda segue muito alta, principalmente nas regiões Sudeste e Nordeste, com óbitos permanecendo muito estáveis apesar do tratamento existente. Esses dados se mostraram convergentes com informações bibliográficas dos estudos aqui discutidos. Conclusão: Apesar das grandes possibilidades de tratamentos para o vírus da imunodeficiência humana, há diferenças significativas em cada estado, por questões socioculturais e de acesso à saúde.

Keywords