Epidemiologia e Serviços de Saúde (Jul 2022)

Prevalência de depressão autorreferida no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde 2019 e 2013

  • Valéria Cristina de Albuquerque Brito,
  • Rafael Bello-Corassa,
  • Sheila Rizzato Stopa,
  • Luciana Monteiro Vasconcelos Sardinha,
  • Catarina Magalhães Dahl,
  • Maria Carmen Viana

DOI
https://doi.org/10.1590/ss2237-9622202200006.especial
Journal volume & issue
Vol. 31, no. spe1

Abstract

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Resumo Objetivo: Descrever a prevalência de depressão autorreferida na população brasileira adulta a partir da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, e comparar com a PNS 2013. Métodos: Estudo transversal descritivo no qual se calcularam prevalências de diagnóstico autorreferido de depressão, segundo localidade e variáveis demográficas, e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Análises bivariadas foram realizadas com teste qui-quadrado. Resultados: Participaram 90.846 indivíduos com idade ≥ 18 anos, na PNS 2019, e 60.202, na PNS 2013. Entre 2013 e 2019, as prevalências de depressão autorreferida aumentaram de 7,6% (IC95% 7,2;8,1) para 10,2% (IC95% 9,9;10,6), e de busca por atendimento nos últimos 12 meses anteriores à entrevista, de 46,4% (IC95% 43,75;49,1) para 52,8% (IC95% 50,7;55,0). Consultórios privados foram o principal local de assistência. Conclusão: A depressão é um transtorno altamente prevalente. O diagnóstico de depressão e a busca por atendimento aumentaram no período. Entretanto, o predomínio de atendimentos em consultórios privados sugere desigualdades na melhoria da cobertura assistencial.

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