Revista Principia (Mar 2022)

Capacidade antioxidante e atividade de colinesterases em Prochilodus argenteus sob restrição alimentar

  • Jurandyr Reis Neto,
  • Emerson Carlos Soares,
  • Jerusa Maria de Oliveira,
  • Sonia Salgueiro Machado,
  • Themis de Jesus Silva,
  • Elton Lima Santos

DOI
https://doi.org/10.18265/1517-0306a2021id4917
Journal volume & issue
Vol. 59, no. 1
pp. 222 – 233

Abstract

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Objetivou-se avaliar a influência da restrição alimentar na capacidade antioxidante e atividade de colinesterases em formas jovens do curimatã-pacu. Utilizou-se 140 peixes, com 2,85±0,04g, distribuídos em 20 caixas em sistema de recirculação, inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repetições, durante 64 dias. Os tratamentos foram: T1 – alimentação ininterrupta (7A:0R), T2 – alimentação seis dias e um dia de jejum (6A:1R), T3 – alimentação cinco dias e dois dias de restrição (5A:2R) e T4 – alimentação quatro dias e três dias de privação (4A:3R). A alimentação foi oferecida três vezes ao dia (8h, 12h e 16h) com ração comercial. Analisou-se a capacidade antioxidante da superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa S-transferase (GST), a peroxidação lipídica por meio dos níveis de malondialdeido (MDA) e a atividade de acetilcolinesterase (AChE) e butirilcolinesterase (BuChE). Os resultados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey a 5%. A SOD hepática foi maior nos grupos sob restrição, mas não afetou o sistema antioxidante, indicando pouca interferência do jejum. A BuChE revelou maior atividade no cérebro e músculo em 7A:0R. A restrição alimentar em Prochilodus argenteus não afetou a capacidade do sistema antioxidante e atividade das colinesterases, podendo ser aplicada sem interferir em aspectos fisiológicos importantes.

Keywords