Clinics (Feb 2006)

Measurement of S-100B for risk classification of victims sustaining minor head injury: first pilot study in Brazil Medida da proteína S-100B sérica para classificação de risco no trauma craniano leve: estudo piloto no Brasil

  • Luiz F Poli-de-Figueiredo,
  • Peter Biberthaler,
  • Charles Simao Filho,
  • Christopher Hauser,
  • Wolf Mutschler,
  • Marianne Jochum

DOI
https://doi.org/10.1590/S1807-59322006000100008
Journal volume & issue
Vol. 61, no. 1
pp. 41 – 46

Abstract

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BACKGROUND: Release of the neuronal protein S-100B into the circulation has been suggested as a specific indication of neuronal damage. The hypothesis that S-100B is a useful and cost-effective screening tool for the management of minor head injuries was tested. METHODS: Fifty consecutive patients sustaining isolated minor head injury were prospectively evaluated in the emergency room of a Brazilian hospital by routine cranial computed tomography scan. Venous blood samples (processed to serum) were assssayed for S-100B using a newly developed immunoassay test kit. Twenty-one normal healthy individuals served as negative controls. Data are presented as median and 25 to 75 percentiles. RESULTS: Patients reached the emergency room an average of 45 minutes (range: 30-62 minutes) after minor head injury. Six of 50 patients (12%) showed relevant posttraumatic lesions in the initial cranial computed tomography scan and were counted as positive. The median systemic concentration of S-100B in those patients was 0.75 µg/L (range: 0.66-6.5 µg/L), which was significantly different (U-test, P INTRODUÇÃO: A liberação da proteína neuronal S-100B na circulação tem sido sugerida como indicadora de dano neuronal. Foi testada a hipótese de que a S-100B é um marcador útil e custo efetivo para a triagem de pacientes com trauma craniano leve. MÉTODO: Cinqüenta pacientes consecutivos com trauma craniano isolado foram prospectivamente avaliados na sala de emergência de um Centro de Trauma brasileiro pela tomografia computadorizada de crânio e por amostras de sangue venoso, para a medida no soro da proteína S-100B utilizando um teste recentemente desenvolvido; 21 pessoas normais foram utilizadas como controles negativos. Os resultados são apresentados como mediana e percentis 25-75. RESULTADOS: Os pacientes chegaram ao Centro de Trauma em média 45 min (30-62) após o trauma craniano leve. Seis dos 50 pacientes tiveram lesões pós-traumáticas relevantes segundo a tomografia computadorizada de crânio inicial (12%) e foram considerados como positivos. A concentração mediana de S-100B nestes pacientes foi de 0,75µg/L (0,66-6,5), significativamente maior (U-teste, p<0,05) do que a concentração mediana de 0,26µg/L (0.12-0.65) dos pacientes sem lesões pós-traumáticas, segundo a tomografia computadorizada de crânioCCT-. O cálculo para a detecção dos pacientes com lesões intra-cranianas revelou sensibilidade de 100%, especificidade de 20%, valor preditivo positivo de 15% and valor preditivo negativo de 100%. CONCLUSÃO: A proteína S-100B tem altas taxas de sensibilidade e valor preditivo negativo, podendo ter um importante papel para descartar a necessidade de tomografia de crânio após trauma craniano leve. Acreditamos que este achado é de relevância clínica, principalmente em países onde o trauma é muito frequente e os recursos médicos limitados.

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